“Não vou desistir e vou continuar na busca da minha filha”,
declara Jeisa Costa Gomes, mãe da garotinha Gabrielly Gomes Santana, que
desapareceu no dia 21 de janeiro de 2017, enquanto brincava no Residencial
Solar da Princesa IV, bairro Gabriela, em Feira de Santana.
Embora a polícia tenha afirmado que exames feitos em um
crânio encontrado às margens da avenida Eduardo Fróes da Mota, próximo ao
conjunto Feira IX, apontem que a ossada é da menina, a mãe não acredita. O pai
da criança que chegou a solicitar a exumação, mas foi negado pela justiça.
Passados dois anos do desaparecimento da criança, Jeiza continua afirmando que a filha pode
ter sido raptada e faz questionamentos sobre aspectos do crânio e no laudo
emitido pela polícia.
“Minha filha está
viva sim, eu sinto isso. Não é um papel que vai mudar nada, meu modo de pensar.
Eu creio que Deus trabalha em silêncio e no momento certo vai solucionar esse
caso. Eu peço muito a Deus que dê sabedoria a esse novo delegado. A cada dia,
cada instante, eu durmo, eu acordo em busca de alguma notícia dela, porque ela
está viva e preciso muito que o novo delegado se empenhe bastante nesse caso,
me ajude, por favor, dê atenção, porque se trata de uma menina de apenas 9 anos
e quando desapareceu estava com 7 anos. Ela precisa voltar para o lar dela,
apesar do exame dá positivo, mas, só que minha filha não está morta, ela está
viva porque aquela arcada dentária estava totalmente diferente. Quando minha
filha desapareceu, a minha filha estava banguela e no momento que apresentaram
aquele crânio, a arcada dentária estava completa. É totalmente diferente do
caso de Gabrielly. Eu não aceito e quero uma nova exumação, como o pai entrou
na justiça com um advogado e pediu uma exumação, e a juíza negou. Eu não
acredito nesse laudo, porque, como é que dá um laudo desse crânio, sendo que
não tem assinatura do médico e nem o carimbo, e quando foi fazer o enterro do
crânio não pôde porque não tinha a assinatura e o carimbo. Então, tem várias
falhas e não acredito que esse crânio seja de Gabrielly”, afirma Jeisa.Ela acredita que a filha está viva e vai voltar para casa. “Tem sido muito difícil, cada momento, principalmente na hora de dormir e que ela sempre falava comigo: ‘benção mamãe, boa noite’, tiraram de mim, meu sorriso, alegria de viver. Mãe nenhuma merece passar por isso”
As investigações
sobre a morte de Gabrielly Gomes Santana, de 7 anos, foram retomadas pela
Polícia Civil de Feira de Santana, segundo informação passada pelo
coordenador regional de polícia, delegado Roberto Leal, ao repórter Sotero
Filho, no dia 11 de janeiro do ano passado, mas até o momento nenhuma informação foi passada pela
polícia.
Relembre os detalhes do Caso Gabrielly:
Blog Central de Polícia, com informações de Sotero Filho e
imagens reprodução.
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