quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Mãe de Gabrielly acredita que a menina está viva e cobra novas investigações


“Não vou desistir e vou continuar na busca da minha filha”, declara Jeisa Costa Gomes, mãe da garotinha Gabrielly Gomes Santana, que desapareceu no dia 21 de janeiro de 2017, enquanto brincava no Residencial Solar da Princesa IV, bairro Gabriela, em Feira de Santana.

Embora a polícia tenha afirmado que exames feitos em um crânio encontrado às margens da avenida Eduardo Fróes da Mota, próximo ao conjunto Feira IX, apontem que a ossada é da menina, a mãe não acredita. O pai da criança que chegou a solicitar a exumação, mas foi negado pela justiça.

Passados dois anos do desaparecimento da criança, Jeiza continua afirmando que a filha pode ter sido raptada e faz questionamentos sobre aspectos do crânio e no laudo emitido pela polícia.
 “Minha filha está viva sim, eu sinto isso. Não é um papel que vai mudar nada, meu modo de pensar. Eu creio que Deus trabalha em silêncio e no momento certo vai solucionar esse caso. Eu peço muito a Deus que dê sabedoria a esse novo delegado. A cada dia, cada instante, eu durmo, eu acordo em busca de alguma notícia dela, porque ela está viva e preciso muito que o novo delegado se empenhe bastante nesse caso, me ajude, por favor, dê atenção, porque se trata de uma menina de apenas 9 anos e quando desapareceu estava com 7 anos. Ela precisa voltar para o lar dela, apesar do exame dá positivo, mas, só que minha filha não está morta, ela está viva porque aquela arcada dentária estava totalmente diferente. Quando minha filha desapareceu, a minha filha estava banguela e no momento que apresentaram aquele crânio, a arcada dentária estava completa. É totalmente diferente do caso de Gabrielly. Eu não aceito e quero uma nova exumação, como o pai entrou na justiça com um advogado e pediu uma exumação, e a juíza negou. Eu não acredito nesse laudo, porque, como é que dá um laudo desse crânio, sendo que não tem assinatura do médico e nem o carimbo, e quando foi fazer o enterro do crânio não pôde porque não tinha a assinatura e o carimbo. Então, tem várias falhas e não acredito que esse crânio seja de Gabrielly”, afirma Jeisa.
Ela acredita que a filha está viva e vai voltar para casa. “Tem sido muito difícil, cada momento, principalmente na hora de dormir e que ela sempre falava comigo: ‘benção mamãe, boa noite’, tiraram de mim, meu sorriso, alegria de viver. Mãe nenhuma merece passar por isso”

As investigações sobre a morte de Gabrielly Gomes Santana, de 7 anos, foram retomadas pela Polícia Civil de Feira de Santana, segundo informação passada pelo coordenador regional de polícia, delegado Roberto Leal, ao repórter Sotero Filho, no dia 11 de janeiro do ano passado, mas até o momento nenhuma informação foi passada pela polícia.

Relembre os detalhes do Caso Gabrielly:

Blog Central de Polícia, com informações de Sotero Filho e imagens reprodução.


Nenhum comentário:

Postar um comentário