O delegado Fabrício Linard, titular da Delegacia de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que será reaberta a
investigação sobre o assassinato do policial militar José Jardel Lima dos
Santos, encontrado morto no porta-malas de um veículo na extensão da avenida
Fraga Maia, próximo do conjunto João Paulo II, em Feira de Santana. O crime foi
registrado no dia 11 de junho de 2016.
De acordo com o delegado, a reabertura do caso se deve ao
fato do depoimento da companheira de José Francisco Santos de Jesus, 24 anos,
que morreu durante confronto com uma equipe da 66ª Companhia Independente
(CIPM), na tarde do dia 2 deste mês no bairro Parque Ipê. Os policiais faziam
ronda pelo bairro quando foram solicitados pela mulher, alegando que estava sendo
agredida. A equipe do PETO foi recebida a tiros pelo suspeito e revidou. José
Francisco ainda foi socorrido até o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA),
mas não resistiu.
Ouvida pelos policiais militares, a mulher acabou revelando
que o marido teve participação no assassinato do soldado Jardel, atraído por
duas mulheres até uma residência. Conduzida até a delegacia, a mulher deu mais
detalhes do que ouviu do companheiro e a DHPP solicitou da justiça, o
desarquivamento do inquérito.
O delegado informou que já ouviu a testemunha e com base em
novos elementos, a investigação aponta que duas mulheres que tinham relação
comercial com Jardel, o atraíram para a residência de uma delas, onde o crime
foi cometido. A esposa do policial foi investigada, mas de acordo com o
delegado, os novos fatos comprovam sua inocência.
As duas mulheres apontadas como participantes no crime já
estiveram na delegacia, mas negaram o envolvimento. O delegado afirma que as
investigações apontam a participação delas e informa que os sinais do celular
da vítima indicam o bairro onde uma delas mora.
Motivação
“A princípio, a motivação apresentada foi de um valor
dinheiro, que segunda uma testemunha, essas duas mulheres seriam devedoras do
Jardel, um montante, segundo a mesma, de aproximadamente 70 mil reais”,
informou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, as investigações apuraram
que as mulheres também conseguiam clientes para tomar dinheiro emprestado e
ganhavam comissão. A polícia acredita que por conta da dívida, a vítima foi
atraída.
O delegado contou que a mulher de José Francisco informou
que ele ficou escondido em um vão da residência e aplicou golpes de faca no
policial, atraído até a residência. Ainda de acordo com relato da mulher, após
aplicar os golpes de faca, José Francisco enrolou o corpo da vítima em um
cobertor e deixou a residência.
A polícia investiga para descobrir quem colocou o corpo no
carro e levou até a extensão da avenida Fraga Maia. A arma do policial também
foi levada pelo assassino, que a repassou para outra pessoa, que já foi ouvida
e informou que vendeu a pistola para um morador da cidade Santa Bárbara. A
polícia continua investigando o paradeiro da arma.
Fabrício Linard declarou que espera a autorização da justiça
para reabrir o inquérito, para prosseguir com as investigações e apresentar os
culpados pelo crime.
O crime
O policial militar José Jardel Lima Santos, 34 anos, foi
encontrado morto dentro do porta-malas do próprio carro, na cidade de Feira de
Santana. O veículo CrossFox, de cor vermelha, do soldado foi visto por pessoas
que passavam pela avenida Francisco Fraga Maia, por volta das 8h, do dia 11 de
junho de 2016. A polícia foi acionada e encontrou o PM morto, com golpes de
faca na cabeça, nuca e pescoço.
De acordo com o delegado regional, João Uzzum, foram feitas perícias em dois imóveis que pertenciam ao policial em busca de pistas que levem ao responsável pelo crime. Ainda segundo o delegado, a causa da morte não está relacionada com o fato de ele pertencer à polícia. "O corpo não apresenta sinais de tortura e a morte dele não está ligada ao fato de ele ser PM", afirmou Uzzum.
O soldado Jardel, como era conhecido, estava lotado na 64ª Companhia Independente de Polícia Militar (64ª CIPM) e estava na corporação há 11 anos. Ele era separado e tinha uma filha de 6 anos.
Blog Central de Polícia, com informações de Sotero Filho e imagem reprodução/arquivo.
De acordo com o delegado regional, João Uzzum, foram feitas perícias em dois imóveis que pertenciam ao policial em busca de pistas que levem ao responsável pelo crime. Ainda segundo o delegado, a causa da morte não está relacionada com o fato de ele pertencer à polícia. "O corpo não apresenta sinais de tortura e a morte dele não está ligada ao fato de ele ser PM", afirmou Uzzum.
O soldado Jardel, como era conhecido, estava lotado na 64ª Companhia Independente de Polícia Militar (64ª CIPM) e estava na corporação há 11 anos. Ele era separado e tinha uma filha de 6 anos.
Blog Central de Polícia, com informações de Sotero Filho e imagem reprodução/arquivo.
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