quinta-feira, 26 de abril de 2018

Defesa de empresário condenado em Feira quer transferência para presídio de Salvador


Os advogados de defesa do empresário Ricardo Peixoto da Silva tentam na Justiça Federal a transferência dele para outra unidade prisional. Ele cumpre pena no Presídio Regional de Feira de Santana, após condenação de 16 anos de prisão.

A defesa do empresário Ricardo Peixoto quer a transferência dele para uma outra unidade prisional em Salvador, onde ficaria mais próximo da família. O pedido foi negado.

O site Olá Bahia teve acesso a manifestação da juíza federal Andreia Guimarães do Nascimento, que negou à solicitação. A magistrada alegou que compete ao juiz estadual da Vara de Execuções Penais deliberar a respeito do pedido de remoção do preso.

Operação

Ricardo Peixoto foi preso durante operação da Polícia Federal, em 2017. No dia da operação, o empresário teve três imóveis bloqueados, além de três veículos e uma lancha apreendidos. O patrimônio de Ricardo, segundo a PF, era significativo, já que a partir dos negócios ilícitos, ele conseguiu adquirir imóveis, veículos de alto padrão e até mesmo uma lancha, que não eram declarados às autoridades fazendárias por estarem registrados no antigo nome dele ou em nome de terceiros.

Ricardo Peixoto também foi acusado de abrir contas bancárias e obter empréstimos fraudulentos com a utilização de documentos falsos na Caixa Econômica Federal e em outras instituições financeiras, que não tiveram os nomes revelados. O débito que ele possui com a Caixa ultrapassa R$ 6,5 milhões.

As fraudes, segundo apuração, foram desde a abertura de contas bancárias em instituições financeiras, à constituição de empresas, tudo com o nome, CPF e RG já inativos, tendo como consequência a inadimplência perante os bancos e não pagamento de tributos das empresas. Além disso, Ricardo foi acusado de atuar na fabricação clandestina de suplementos alimentares, que eram distribuídos para toda a região Nordeste.

As investigações também apontaram que diversas empresas de Ricardo com a utilização de “laranjas” atuavam na fabricação e venda ilegal dos suplementos, que eram produzidos sem qualquer autorização dos órgãos de vigilância sanitária competentes. Os suplementos também distribuídos através de lojas em Feira de Santana e Salvador, além das demais lojas do ramo em todo o nordeste brasileiro.

Por: Fabrício Almeida, site Olá Bahia, com imagem reprodução.



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