terça-feira, 25 de outubro de 2016

Acusada de matar guarda municipal se apresenta na DHPP; ela alega que a vítima ameaçava divulgar vídeos íntimos, diz polícia

O delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (25), que a cabeleireira Keliane Silva Lopes, 21 anos, residente no bairro Baraúnas, se apresentou espontaneamente na manhã de ontem (24) e confessou ter matado a facadas o guarda municipal de São Gonçalo dos Campos, Otávio Galvão Andrade Neto, 36 anos. Ele foi morto com cerca de 40 facadas no interior de sua residência no conjunto Feira IX, em Feira de Santana.

Segundo o delegado, a mulher estava acompanhada de um advogado e deu detalhes sobre o crime.  De acordo com Coutinho, Keliane informou que namorou com a vítima por cerca de dois anos e meio e que cometeu o crime por causa de ameaças, inclusive divulgar vídeos íntimos nas redes sociais.

“Ela contou que agiu sozinha e a motivação do crime foi por conta de três vídeos íntimos dela que ele havia gravado anteriormente sem o seu consentimento. Ele prometeu entregar os vídeos caso ela voltasse a namorar com ele”, afirmou.
De acordo com o delegado, Keliane relatou que no dia do crime ela foi até a casa de Otávio na companhia de uma amiga, sem premeditar o crime, mas após procurar pelo celular da vítima e não encontrar, resolveu praticar o crime. Após consumirem muita bebida alcoólica, Otávio teria adormecido e foi esfaqueado depois de tentativa de sufocamento.

“Depois que ele dormiu, ela procurou o aparelho por toda a casa e não encontrou. Ela informou que isso só fez aumentar ainda mais a raiva que estava sentindo. Keliane então desceu, se apossou de uma faca tipo peixeira e uma garrafa de álcool. Com um pano com álcool tentou sufocá-lo ao mesmo tempo em que efetuava os golpes de faca”, relatou o delegado.
“A vítima tentou se defender e pediu socorro. Ela então amarrou uma corda em sua boca e cortou o seu pescoço para ter certeza que realmente estava morto”, acrescentou Gustavo Coutinho.

A polícia informou que após o crime, Keliane saiu da residência em um veículo Gol branco, visto por vizinhos, na companhia da amiga e de um homem que estava acompanhando a amiga.

Segundo o delegado Gustavo Coutinho, sobre o nome Tamires, que teria sido ouvido por vizinhos durante os gritos da vítima, ele acredita que podem ter entendido errado. A polícia vai aguardar a decisão da justiça sobre a prisão da acusada.


Blog Central de Policia, com informações de Sotero Filho e imagem reprodução.





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