Familiares de um idoso de 77 anos pretendem processar a
Prefeitura de Feira de Santana por causa de um procedimento realizado na
Policlínica do bairro Rua Nova, no dia 27 de fevereiro deste ano. Eles reclamam
que o paciente que sofre de diabetes passou mal e ao ser levado para a unidade
de saúde, uma agulha quebrou e ficou cravada no braço do senhor José Carlos de
Jesus quando uma enfermeira tentava aplicar um soro.
Em entrevista concedida ao repórter Sotero Filho, da rádio
Subaé, Wilson Silva de Jesus, contou que o pai explicou que após a agulha ter
quebrado, os profissionais da policlínica disseram que iam transferir o idoso
para o hospital e não forneceram nenhum documento sobre o ocorrido e que
ninguém da secretaria municipal de saúde o visitou para saber como está. “Foi
um erro de trabalho e vou procurar a justiça, e não vou deixar isso pra lá, até
eles tomarem providência; porque senão a mesma coisa que fizeram com meu pai,
podem fazer em outros”, protestou Wilson.
De acordo com ele, houve demora na transferência do paciente
para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e com o pai se queixando de
muita dor, a cirurgia só foi feita no dia seguinte. “Ficou a noite toda no
Clériston e veio retirar (a agulha) somente no domingo (28), porque eu tive que
procurar o médico cirurgião”.
Mostrando o braço direito onde foi feita a cirurgia, seu
José Carlos também reclamou da demora no atendimento após o acidente ocorrido quando
foram aplicar o soro. “Tomei muita agulhada no braço e uma passou pra outra -
se referindo às enfermeiras - quando o daqui (o braço) que a agulha quebrou, aí
foi pro outro braço que o soro pegou. Quando o soro terminou é que me
transferiram para o Clériston”, declarou o idoso.
Alegando negligência no atendimento, Edson Carlos Passos, irmão do idoso, acrescentou que uma médica mandou colher o teor de açúcar no sangue do paciente
e presenciou uma enfermeira teclando no WhatsApp, no local onde são aplicadas
as injeções. “Já entramos com uma ação por danos morais na Defensoria Pública e
o defensor já mandou levar o paciente no dia 31 de maio; vamos ao Clériston
Andrade para pegar o relatório médico”, concluiu o irmão.
O repórter Sotero Filho informou que ninguém da policlínica quis
se pronunciar sobre o assunto.
Blog Central de Polícia, com informações de Sotero Filho e
imagens reprodução.
Um verdadeiro absurdo,realmente é a realidade do que acontece todos os dias em nosso país! Negligência... Isso não pode ficar em pune, temos mesmo é que gritar o que acontece de errado.
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