Um caminhoneiro apontado como suspeito de atropelar e matar
a esposa Gilcilene Cerqueira da Silva, 44 anos, na noite de domingo (11), no
Residencial Vida Nova, bairro Asa Branca, em Feira de Santana, se apresentou
nesta terça-feira (13), na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo informações, o casal estava discutindo quando o
homem entrou no caminhão e deu a partida. A mulher se pendurou na janela e após
se desequilibrar e cair, foi atingida pela roda do veículo e teve uma perna
esfacelada, além de outros ferimentos pelo corpo. Uma equipe do SAMU foi
acionada e quando chegou ao local, a mulher já estava sem vida.
Roberto Carlos Fiúza dos Santos, 51 anos, estava acompanhado
do advogado Firmino Ribeiro e prestou depoimento por 1 hora e meia ao delegado
Fabrício Linard. Em entrevista ao repórter Carlos Valadares, o caminhoneiro
disse que estava bebendo e que não viu a mulher sendo atropelada.
O suspeito contou que estava bebendo em um bar quando houve
uma divergência por conta da conta e a mulher teria discutido com o dono do
bar. “Eu paguei 30 reais e ela achou que
ele cobrou 80, eu disse já paguei os 30, mas ela começou a brigar e discutir
com o dono do bar. Então eu falei: vocês vão ficar discutindo à toa, vou embora.
Cheguei em casa, peguei minhas roupas, peguei meu caminhão, aí ela chegou atrás
com uma moto, eu seguí viagem; ela deve ter caído embaixo da roda e eu não vi”,
declarou.
Roberto Carlos disse que tomou conhecimento do acidente no dia
seguinte, através de uma sobrinha de Gilcilene, por telefone, e voltou a afirmar
que foi um acidente.
O delegado Fabrício Linard, titular da DHPP, informou que vai
ouvir mais duas testemunhas, concluir o inquérito e encaminhar para a justiça.
Blog Central de Polícia, com informações de Carlos Valadares
(Página de Notícias)
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