segunda-feira, 17 de abril de 2017

Polícia no Campus

Circula na internet um abaixo-assinado relatando o clima de insegurança na UEFS e pedindo ao Reitor para liberar a presença da Polícia no Campus. Já escrevi inúmeras vezes que é inconcebível nos dias de hoje, com o grau de violência atual, existir um território livre aos criminosos, onde está garantido que a lei não os irá alcançar.  

A UEFS tem mais  de 10 mil pessoas circulando em seu espaço, inclusive à noite, não podendo  permanecer com este esqueleto da ditadura  em seu armário, cultivando um resquício que tinha como objetivo garantir liberdade política. Atravessamos 12 anos de governo de esquerda e mesmo assim isto não foi modificado. Hoje, não há nenhuma ameaça a liberdade de manifestação- inclusive, é mais fácil fechar os portões da UEFS do que pedir uma pizza delivery-, não sendo aceitável expor alunos, professores e funcionários a tensão, ao desamparo, das forças de proteção legal.  Aliás, para ser sincero, chega a ser surrealista existir um espaço com tamanha densidade populacional em que a “Polícia não entra".

Na USP,  maior Universidade do país, foi preciso mortes e estupros para que a situação se modificasse permitindo que uma patrulha comunitária  tivesse autorização para atuar, após assinatrua de um convênio.  A verdade é que o discurso esquerdista domina o ambiente universitário o que impede que Reitores tenham a coragem de fazer esta autorização com medo da patrulha, não policial, mas ideológica. 

Espero que aqui não tarde, como tardou na USP, pois, nem uma vítima, nem uma única vitima, justificará tamanha irresponsabilidade.

Por: César Oliveira (Tribuna Feirense)

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