Circula na internet um
abaixo-assinado relatando o clima de insegurança na UEFS e pedindo ao Reitor
para liberar a presença da Polícia no Campus. Já escrevi inúmeras vezes que é
inconcebível nos dias de hoje, com o grau de violência atual, existir um
território livre aos criminosos, onde está garantido que a lei não os irá
alcançar.
A UEFS tem mais de
10 mil pessoas circulando em seu espaço, inclusive à noite, não podendo
permanecer com este esqueleto da ditadura em seu armário,
cultivando um resquício que tinha como objetivo garantir liberdade política.
Atravessamos 12 anos de governo de esquerda e mesmo assim isto não foi
modificado. Hoje, não há nenhuma ameaça a liberdade de manifestação- inclusive,
é mais fácil fechar os portões da UEFS do que pedir uma pizza delivery-, não
sendo aceitável expor alunos, professores e funcionários a tensão, ao
desamparo, das forças de proteção legal. Aliás, para ser sincero, chega a
ser surrealista existir um espaço com tamanha densidade populacional em que a
“Polícia não entra".
Na USP, maior
Universidade do país, foi preciso mortes e estupros para que a situação se
modificasse permitindo que uma patrulha comunitária tivesse autorização
para atuar, após assinatrua de um convênio. A verdade é que o discurso
esquerdista domina o ambiente universitário o que impede que Reitores tenham a
coragem de fazer esta autorização com medo da patrulha, não policial, mas
ideológica.
Espero que aqui não
tarde, como tardou na USP, pois, nem uma vítima, nem uma única vitima,
justificará tamanha irresponsabilidade.
Por: César Oliveira
(Tribuna Feirense)
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