O primeiro e fundamental
passo foi dado: a Lagoa Grande foi salva, em um belíssimo trabalho do governo
petista. O local, entretanto, ainda não caiu nas graças do feirense.
Inicialmente, por problema de segurança, que melhorou com a presença de uma Unidade
Móvel , da PM, por lá, embora ainda não tenham aparecido os triciclos
prometidos. Se não houver segurança maciça, não haverá público.
Outro motivo é que o
esgotamento sanitário se arrasta, apesar das promessas da Embasa, o que produz
um cheiro desagradável, em certos momentos. Um terceiro é a falta de
urbanização, após ter sido anunciado que seriam necessários 3000 árvores. Sem
árvores não há clima ameno, nem se cria o afeto da interação. Por último,
falta disciplinar o entorno, regulando o perfil de ocupação e estimulando para
que o comércio em volta se torne de lazer e compras.
O Estado diz que a
Prefeitura não quer fazer manutenção; a Prefeitura diz que só assume com o
esgotamento realizado. Enquanto disputam, o feirense vai ficando sem seu
Parque. É morrer de sede na beira da lagoa.
Por: César Oliveira
(Tribuna Feirense)
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