terça-feira, 5 de abril de 2016

Defensoria Pública de Feira entra com ação contra fechamento da Delegacia da Mulher nos finais de semana

A Defensoria Pública de Feira de Santana está tomando providências a respeito do fechamento da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) durante os finais de semana. Segundo o subprocurador, Marcelo Santana Rocha, a ação impetrada pela Defensoria ainda está em seu estágio inicial.

Marcelo Santana Rocha teceu críticas com relação à interrupção do atendimento nos finais de semana. “Não pode haver essa interrupção aos finais de semana. É óbvio que os casos de violência devem ser mais volumosos no final de semana. Então não há justificativa plausível para essa interrupção nos finais de semana, a Defensoria se preocupa, e instaurou um procedimento administrativo também com relação a isso, e vai deflagrar todas as medidas para recompor a normalidade que é garantir a funcionalidade da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher também nos finais de semana”, afirmou.

O subprocurador explica que a ação foi iniciada há pouco tempo. “O procedimento foi instaurado recentemente, primeiro averiguamos a situação, analisamos o quadro de anormalidade do plantão da delegacia e está no estado inicial, mas em breve teremos notícias das providências que serão tomadas pela Defensoria Pública”, garantiu.

Ainda tratando a respeito da violência contra a mulher, o subprocurador destaca a importância da instalação da Ronda Maria da Penha, em Feira de Santana e informa que para que o município ganhe mais esse recurso à favor de mulheres violentadas depende apenas do Governo do Estado. “Depende de uma providência do Executivo do estado, do Governo do Estado da Bahia, que é quem tem ingerência sobre a Polícia Militar. Neste caso não vamos poupar esforços para fazer essa gestão no sentido de trazer em definitivo para a nossa cidade essa Ronda Maria da Penha, que é fundamental para proporcionar a essas mulheres vítimas de violência doméstica, uma efetiva proteção, porque essa Ronda Maria da Penha se dedica exclusivamente de forma direta, com identificação de medidas protetivas e repressão nos casos de modo a evitar o mal maior para essas mulheres”, pontuou.

Fonte: Bom Dia Feira, com imagem reprodução.






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