O homem preso sob acusação de ter matado o policial militar Robson dos Santos Costa, em Caldas do Jorro, município de Tucano, confessou o crime, segundo informações do delegado Jean Souza, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Maurício dos Santos, de 22 anos, foi preso no final da tarde de ontem (25), quando estava sendo atendido no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). Depois de ser reconhecido por testemunhas, ele negou envolvimento no crime, mas posteriormente confessou o crime durante depoimento aos investigadores da DHPP.
Ainda de acordo com o delegado, a morte do policial foi ordenada por traficantes que atuam na criminosa PCC, de São Paulo. “O acusado alegou que os traficantes ordenaram o assassinato do policial, senão ele seria morto. Disse que tinha a dívida de R$ 10 mil com esses traficantes e que para pagar essa dívida teve que matar o policial”, explicou o Jean Souza.
Maurício, o autor do crime, morou em São Paulo e nos últimos 15 dias estava em Araci, onde foi localizado pelos traficantes. “Ele disse que foi colocado em um veículo de traficantes do PCC e levado para perto da casa do policial”, completou o delegado.
Ainda de acordo com a polícia, Maurício chegou ao hospital ferido por um tiro, depois de ter sido baleado durante uma perseguição policial. Na emergência, ele não soube explicar como ficou ferido.
Segundo a polícia, Maurício foi apontado por testemunhas como o homem que teria atirado contra o policial, que participava dos festejos juninos com a família. O crime ocorreu dentro da casa da vítima, na última quarta-feira (24).
Ainda de acordo com a polícia, um projétil compatível com a arma do policial foi encontrado no corpo de Maurício, durante o atendimento no HGCA. O policial chegou a atirar contra o acusado, na tentativa de se defender.
Roupas do acusado, sujas de sangue foram localizadas pela polícia. “Ele não teve como negar mais o fato”, afirmou o delegado.
Maurício não revelou detalhes sobre a identidade dos traficantes, que estão sendo procurados. Outro homem que pode ter participado do assassinato do policial também é investigado.
As informações são do programa De Olho na Cidade e Sotero Filho com fotos do blog Central de Polícia.
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