O delegado João Rodrigo Uzzum, que participou das investigações, revelou que a polícia recebeu uma denúncia anônima informando que Gilmário estava escondido na casa da mãe, no bairro do Tomba, em Feira de Santana.
“Após a denuncia, nossa equipe seguiu para o local da denuncia, onde ficou confirmada e conseguimos prender o acusado no interior da casa da mãe. Como existia uma Prisão Temporária, deflagrada pela justiça de Santa Bárbara, conduzimos o mesmo até a DHPP”, frisou o delegado.
Uzzum informou também que, durante o depoimento, Gilmário negou ter cometido o crime, mas entrou em contradição. “Ao questionar o que o mesmo estaria em Feira de Santana e não em Santa Bárbara, ele alegou que estava aqui trabalhando, porém, ouvimos pessoas do trabalho, qual tinha indicado, mas ele não estava trabalhando nesse local”.
“Outra contradição dele, foi o fato do mesmo alegar que realmente convivia com Jailma e que a amava. Perguntei: como é que você ama uma pessoa, essa pessoa morre, você fica sabendo e nem se quer aparece no sepultamento? Ai ele, ficou calado”, relatou o delegado.
O acusado será recambiado para a delegacia de Santa Bárbara, onde ocorreu o crime.
O CRIME
Versão da comunidade
De acordo com moradores da região, a mulher pode ter sido obrigada a engolir uma peça intima (calcinha), o que teria provocado a morte por asfixia.
A delegada Joanice Santana, titular da delegacia Territorial daquele município, foi quem presidiu o levantamento cadavérico.
Família
A mulher foi morta asfixiada com uma touca de cabelo, segundo informações da pericia técnica, e de Moisés Santos, irmão da vítima. Ainda segundo familiares, o companheiro da lavradora é o principal suspeito do crime, em virtude das frequentes brigas do casal.
Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa e blog Polícia é Viola
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