domingo, 29 de maio de 2011

Descaso: Após três anos, restos mortais são liberados do DPT de Feira

O Departamento de Policia Técnica de Feira tem varias deficiências e uma delas é a questão de equipamento para a realização de exames de DNA nos casos de corpos carbonizados e ossadas humanas encontradas na região.

O governo do estado continua com descaso com o DPT de Feira e não equipa o órgão, com uma simples máquina de Raio X, que pode detectar projéteis nos cadáveres. Enquanto isso, neste mês de maio, dezenas de ar condicionados de ultima geração foram instalados em várias salas do DPT, enquanto que outras prioridades do órgão foram esquecidas ou ignoradas.

“ O que vale é para quem está vivo, e não para quem já morreu, muito menos os seus familiares ” , declarou um prestador de serviço do órgão, ironizando a situação.

E para ilustrar a situação, acompanhe o descaso que Blog Central de policia descobriu, nesta semana e que muita gente já acha muito normal; o "tratamento" oferecido para quem precisa do DPT de feira.

Abraão Teixeira da Silva, 77 anos, que residia na Vila de Fátima, no município de Serrinha foi morto e teve o corpo enterrado nas proximidades do município de Barrocas.

Ele foi morto a paulada e conforme as investigações policiais na época o idoso foi retirar aposentadoria. Logo após, foi seguido por um morador da comunidade que teria praticado o latrocínio e ficado de posse do dinheiro da vítima.

Após um ano de desaparecimento do idoso, uma ossada foi encontrada por populares e foi encaminhada ao DPT de Feira de Santana, pois não havia certeza a quem pertencia os restos mortais.Segundo Marcelina Rodrigues de Freitas (foto), cunhada da vítima, o idoso foi morto a cacetadas e somente três anos depois, os restos mortais foram liberados pelo Departamento de Policia Técnica para o sepultamento. Isso só foi possível após a realização do exame de DNA na capital do estado e toda essa demora deixou os familiares impacientes diante da ineficácia do órgão.

“ Ninguém foi preso até agora, eu já fui a coordenadoria de Serrinha, ao Ministério Publico, mas até então o suspeito não foi preso ”disse um parente ao Blog Central de Polícia.

Marcelina informou que o suspeito do crime teria levado o velho até o banco para retirar o dinheiro, mas não foi possível, e logo depois aconteceu o crime. Toda essa demora na realização do exame de DNA dificulta o trabalho da polícia, na elucidação do crime. É mais uma prova do descaso promovido pelo Estado.

Blog Central de Policia, com informações de Denivaldo Costa

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