quinta-feira, 24 de março de 2011

Governo não paga conta e Coelba corta fornecimento de energia de duas delegacias em Feira de Santana

Alegando quase quatro meses de atraso no pagamento de energia elétrica e uma dívida total de R$ 58.286,79, funcionários da Coelba estiveram na manhã desta quinta-feira (24) no Complexo Policial Investigador Bandeira, em Feira de Santana, com a determinação de suspender o fornecimento de energia no local.

Segundo informações do repórter Denivaldo Costa, os funcionários da empresa concessionária de energia foram impedidos de cortar a energia "sob ameaça de prisão" por parte dos policiais que estavam no plantão. A alegação é que o órgão de segurança não pode ficar sem energia. O coordenador da Polícia Civil no município, delegado Fábio Daniel Lordello foi informado sobre a situação e deverá se reunir com seus superiores na tarde desta quinta-feira em Salvador para resolver a situação.

Diante do impasse, os funcionários da Coelba deixaram as dependência do complexo e esperam nova determinação da empresa. A mesma situação foi registrada no município de Ipirá, quando o delegado Caril de Oliveira, impediu que funcionários da Coelba cortassem a energia elétrica da delegacia local. Há informação que o atraso no pagamento também ultrapassa os três meses.Segundo informações,o mesmo fato ocorreu com a delegacia de Riachão do Jacuípe .

Na área do Complexo estão localizadas várias delegacias, a 3ª Ciretran e o Departamento de Polícia Técnica e não há nenhum gerador para ser utilizado em caso de emergência.

ENERGIA CORTADA

O repórter Jota Bezerra, informou durante o programa Carlos Geilson, na rádio Subaé, que a Companhia de Energia Elétrica do Estado da Bahia(Coelba) cortou na manhã desta quinta-feira o fornecimento de energia elétrica da Delegacia de Combate e Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decargas), localizada na avenida Maria Quitéria, no centro da cidade e da 2ª Delegacia, que está situada no bairro Queimadinha. Segundo informações dos funcionários da empresa que presta serviços à Coelba, a ordem veio da sede da empresa, em Salvador.

Por: Rivaldo Ramos, com informações de Denivaldo Costa

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