A bacharela em direito, Petruska Neves Martins Spínola, 27 anos, acusada de aplicar um golpe contra a construtora R.Carvalho, foi liberada do Presídio Regional de Feira de Santana, na tarde desta segunda-feira (21), após seu advogado Marco Aurélio Gomes, requerer um alvará de soltura. O alvará foi expedido pelo Juiz Freddy Carvalho Pitta Lima, titular da 3ª Vara Criminal de Feira de Santana.
O advogado solicitou o relaxamento da prisão defendendo a tese que a detenção de sua cliente não configuou em um flagrante propriamente dito e que ela possui todos os requisitos para obtê-la. A justiça entendeu que Petruska tem residência fixa e não constitui nenhuma ameaça. Ela responderá o processo em liberdade.
A PRISÃO
Policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Feia de Santana, prenderam na noite de quinta-feira (17) a bacharel em direito Petruska Neves Martins Spínola, 27 anos, em sua residência,no condomínio Parque Cajueiro, bairro Brasília.
Ela é funcionária da construtora R.Carvalho e foi presa sob a acusação de estelionato e falsificação de documentos da referida empresa, segundo informações do delegado Alexandre Narita, titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) ao blog Central de Polícia.
" Ela fazia a função de assistente jurídica na empresa e os funcionários suspeitam de desvio de dinheiro através de recolhimento falso de impostos e dívidas trabalhistas e subtraia o dinheiro ", disse o delegado .
Segundo informações do delegado, ela falsificava as autenticações mecânicas de guias e como era responsável por fazer os pagamentos, subtraia o dinheiro e juntava os documentos falsos como prestação de contas da empresa. " Foi um golpe muito bem aplicado e há mais de um ano vinha atuando na empresa e só foi descoberto através de gastos excessivos e incompatíveis com o que ela recebia, no caso, o salário da empresa ", pontuou Narita.
O delegado informou ainda que a acusada disse que praticava o estelionato para sustentar o luxo, que aparentemente mostrava diante da sociedade, inclusive com carro importado, e que tudo isso tinha um custo e como houve facilidade aplicava o golpe. " Ela disse que continuava fazendo e isso perdurou por um ano ", finalizou o delegado à nossa reportagem. O valor do golpe pode ter ultrapassado o montante de R$ 150 mil.
Redação do Blog Central de Polícia
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