
De acordo com Marialvo, o problema só foi resolvido no Terminal Central, quando um fiscal da empresa testou o cartão e constatou que, além de ter créditos, não havia problemas técnicos na credencial do estudante. O vereador disse ainda que o menor está com receio de pegar o transporte coletivo e passar pela mesma situação outra vez. Indignado, o petista questionou qual é a metodologia que permite o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (Sincol) manter alguém em cárcere privado. “Por sorte, a empresa não chamou a polícia, porque o menino é negro. Poderia acontecer com ele o mesmo que houve com o adolescente que estava na moto na avenida João Durval, onde foi vítima de agressões de dois policiais militares”, observa.
Na sequência, o líder da bancada governista, Maurício Carvalho (PR), se pronunciou sobre o episódio. “A denúncia que o vereador Marialvo Barreto traz a esta Casa, deve ser objeto de repúdio, porque esse não deve ser o procedimento de uma empresa concessionária do transporte coletivo de Feira de Santana. Não é pelo fato de ser branco, preto ou mulato. É por que isso não deve ser feito com ninguém. Esse não deve ser o critério. Afinal de contas trata-se de um menor, de um estudante. Pior que isso, é usar essa metodologia, essa sistemática e depois ficar confirmado que o erro estava na máquina do ônibus, e não na carga do cartão”, disse o edil.
Solidário ao adolescente e sua família, o vereador Maurício Carvalho sugeriu ao presidente da Câmara, Antônio Francisco Neto – Ribeiro (DEM), que, em nome da Casa da Cidadania, faça uma moção de repúdio a empresa 18 de Setembro, mostrando o descontentamento da Casa Legislativa em relação atitude da concessionária.
As informações são da Ascom CMFS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário