O delegado Marcelo Marques Novo, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), foi procurado por nossa reportagem para falar sobre os desdobramentos da operação realizada pela Polícia Civil, na última sexta-feira (15), na "Feira do Rolo", localizada nos fundos do SAC, na Avenida Olímpio Vital, onde foram apreendidos aparelhos celulares, bicicletas, e até doces com a validade vencida. Cinco pessoas também foram detidas no local, todas com passagens pela polícia e uma delas, já deveria ter retornado ao Presídio de Feira, de onde foi liberado em "saída temporária".
Marcelo Novo informou que está há quatro anos à frente da DRFR, sempre realizando operações na Feira do Rolo e que vai continuar. " Já tentamos junto com o Ministério Público, tomar as providências para que aquele local fosse revitalizado e não ocorresse mais este comércio, mas infelizmente este problema continua ocorrendo", enfatizou o delegado. " Nós vamos continuar a cumprir com o nosso papel, continuaremos coibindo", declarou.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O titular da DRFR informou para o nosso repórter que ficou surpreso com um fato que ocorreu após a operação na Feira do Rolo e envolve questão de saúde pública. Entre as apreensões feitas pela polícia, haviam cerca de 200 potes de doces com a validade vencida. Os rótulos estavam raspados e os produtos estavam sendo comercializados livremente no local, até a chegada dos policiais. O dono da mercadoria conseguiu fugir e a Vigilância Sanitária do município não recebeu os produtos apreendidos.
" Eles teriam que fazer o descarte do produto, mas nósos encaminhamos para o depósito da delegacia e na sequência, para serem periciados no Departamento de Polícia Técnica (DPT)", disse o delegado Marcelo. Questionado pela imprensa sobre os motivos do não recebimento da mercadoria por parte da vigilância sanitária, o delegado respondeu: " Segundo fui informado por nossos agentes que procuraram o órgão para descartar o produto vencido, eles alegaram que isso geraria custos e por isso não poderiam receber".
Segundo o delegado, o material não pode ser descartado em qualquer lugar, pois está com a validade vencida e não pode retornar às ruas para ser comercializado. " Nós vamos acionar os meios competentes. A parte da vigilância sanitário e meio ambiente", finalizou a autoridade policial.
Redação do Central de Polícia
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