segunda-feira, 26 de julho de 2010

Delegado diz que soldado matou colega à traição


O delegado Euvaldo Costa (foto), plantonista do Complexo Policial neste final de semana, ouviu o soldado da PM, Rodrigo Felipe Cabral da Silva, acusado de matar com oito tiros Joelson Rodrigues de Carvalho, que também era soldado da PM, durante uma festa no Clube de Campo Cajueiro, na noite deste domingo (26) em Feira de Santana. Segundo o delegado, foi por motivo fútil que Rodrigo tirou a vida do colega, que fazia o serviço de segurança da festa.

A alegação do crime

Segundo o depoimento prestado na delegacia, "ele estava se sentindo ameaçado pelo segurança e precisou efetuar os disparos" (oito tiros). O delegado Euvaldo Costa informou ainda que a noiva do acusado, foi o pivô da confusão e o PM não teve estrutura psicológica para dosar os fatos. “O policial preso em flagrante, responderá na justiça comum por homicídio qualificado ( crime hediondo) cuja pena varia de 2 a 30 anos e responderá também a inquérito administrativo. Ele está há dois anos na corporação em estágio probatório e deverá ser expulso da Polícia Militar.


Motivo da confusão

Um cunhado do policial Felipe foi expulso da festa e por esse motivo sua noiva teria ficado irritada e envolveu emocionalmente o policial.Os dois policiais chegaram a conversar reservadamente e sabiam que eram colegas de farda. " O soldado foi frio. Foi até o local onde estava guardada a arma e retornou e efetuou os tiros aproveitando que o segurança estava distraído". " Eu posso garantir que o tiro foi à traição, pois o policial (Joelson) estava de lado e não tinha como esboçar uma reação de defsa", disse o delegado à reportagem policial. " A arma deve ser usada como último recurso, o que não era o caso", finalizou o delegado Euvaldo para o repórter Denivaldo Costa.


Entenda o caso

O soldado da Polícia Militar, Joelson Rodrigues de Carvalho, 36 anos, que residia no bairro Campo Limpo foi assassinado com vários tiros na noite deste domingo (25), durante a festa " Bye Bye São João", no interior do Clube de Campo Cajueiro. De acordo com informações da polícia, Joelson era lotado na 20ª CIPM, em Santo Amaro e na sua folga, estava trabalhando como segurança particular no local.

Durante a festa, houve um desentendimento envolvendo a vítima e várias pessoas, incluindo o seu colega, o policial militar Rodrigo Felipe Cabral da Silva, 22 anos, lotado no 4º Batalhão, em Alagoinhas. Rodrigo se armou com uma pistola e deflagrou oito tiros nos colega, matando-o na hora. O corpo foi removido ao Departamento de Policia Técnica de Feira de Santana. Quanto ao acusado, foi levado sob forte escolta policial até o Batalhão de Choque no município de Lauro de Freitas.

Reportagem: Rivaldo Ramos e Denivaldo Costa.

Um comentário:

  1. Eu o conhecia, o PM Joelson. JUSTIÇA seja feita!!! Não é admitível que em corporações de segurança exista pessoas má preparadas, que saiam prontas para matar e ainda usa como alibe que ele "estava se sentindo ameaçado pelo segurança e precisou efetuar os disparos" e pra isso precisou de oito tiros? Ele é um covarde!!! Hoje pra ser policial não bastaria só ser aprovado em concurso, tinha que ser Academia Policial, além do candidato passar no concurso, ele tinha que ralar mais 4 ou 5 anos pra se formar, como qual quer outra profissão. Por que senão aonde vamos para? Ultimamente temos visto tantos absurdos com policiais envolvidos, policiais 'estes' que eram pra zelar da segurança e do bem comum, envolvidos em escandalos. E por causa de um desse que matou Joelson, nós aqui nos perguntamos: "Será que podemos contar com a Policia?"

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