Todos os dias, diversas mulheres sofrem alguma forma de violência no Brasil e lutam para que os seus diretos sejam assegurados. Todos os dias, diversas mulheres sentem suas dores e escondem as marcas que ficam em seus corpos. A cada hora, mais de 500 mulheres são agredidas de forma física, moral, sexual ou psicológica.
Em Feira de Santana, o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDDM) apresentou na última terça-feira (25), os dados estatísticos referente às violações contra a classe feminina.
De janeiro a maio, mais de 1.800 casos de violência foram registrados, por diversos órgãos que trabalham em parceria ao combate destes crimes. De acordo com a Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (Deam), até o momento, o órgão registrou 1.624 casos de violência, sendo que deste quantitativo, 31 ocorrências foram por estupros na rua e 2 por feminicídio. “A agressão mais comum ainda é a física. Porém, nos últimos meses ocorreu uma série de estupros, e só no bairro Brasília a nossa unidade registrou 7 casos”, disse Clécia Vasconcelos, titular da unidade.
“Existem dois tipos de estupros, aquele que é cometido por alguém que faz parte do ciclo de convivência da vítima e o estupro na rua, onde a vítima não conhece o agressor”, completou a delegada.
Segundo Tatiane Araújo, referência técnica de vigilância e violência, a faixa etária dessas vítimas está entre 20 e 49 anos. “Vários órgãos trabalham em parceria para combater a violência contra mulher e são através destes levantamentos que nós conseguimos identificar quem são estas vítimas. A maioria destas agressões acontece dentro da própria residência, de forma física e em mulheres que se declaram parda”, disse.
“Outras notificações por tipo de violência que sempre identificamos são: agressões psicológicas, tortura, sexual e abandono”, completou.
Folha do Estado- Mário Sepúlveda
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