quinta-feira, 21 de março de 2019

Com distúrbios e usuário de drogas, adolescente de 13 anos tenta estuprar e esfaquear a própria mãe

Uma mulher de 37 anos, moradora da zona rural de São Gonçalo dos Campos, vive um drama com o filho de 13 anos, que sofre de distúrbios mentais, é usuário de drogas e tem envolvimento com uma facção criminosa. Em entrevista concedida ao repórter Sotero Filho, a mulher contou que o filho tentou estuprá-la durante a madrugada desta quinta-feira (21). Não conseguindo consumar o abuso sexual, o adolescente se armou com uma faca e tentou atingir a mãe.

"Aconteceu nessa madrugada. Eu já estava indo deitar com minha filha de 7 anos, e ele, com comportamento estranho, agressivo, tentou manter relações comigo. Eu reclamei, empurrei, ele foi até a cozinha e pegou uma faca, No meio da confusão, consegui tirar ele de casa, tranquei a porta e liguei para o 190. Ele tentou quebrar o cadeado e pegou pedras", relatou a vítima.

Segundo a mãe, o filho foi localizado pela polícia nas redondezas e foi encaminhado para o  Complexo de Delegacias de Feira de Santana. A mulher contou que o filho já tentou o estupro antes, mas estava muito drogado e adormeceu, sendo trancado em um quarto. Disse também que ele tentou matar o padrasto na semana passada, mas o homem se armou com um pedaço de pau e conseguiu evitar um crime.

De acordo com a vítima, o adolescente já foi diagnosticado com desvio de conduta e psicopatia, além de ser usuário de maconha e cocaína. "Já tentei interná-lo, mas sem o consentimento dele, os órgãos não aceitam", explicou.

Ela informou ainda que o filho já passou por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), participa de uma facção criminosa, sai de casa constantemente e volta quando quer. "Eu me sinto triste por isso. Quem mais está sofrendo sou e minha filha. Eu já estou tomando mendicamento e minha vida é sem paz. Pretendo lutar para ele ser internado, porque ele precisa de tratamento, tanto para o problema que tem, quanto para as drogas".

A dona de casa disse também que já perdeu o emprego, se mudou de Feira de Santana para São Gonçalo dos Campos, inclusive, mudando de endereço sete vezes em dois anos, na tentativa de ajudar o filho por conta de ameaças. Apesar do sofrimento, a mulher declarou que vai continuar lutando pelo bem do filho. "Quero ele bem, quero continuar cuidando, pois sou a mãe dele. Ele acha que os amigos são os da rua, mas a verdadeira amiga dele sou eu", finalizou.

Blog Central de Polícia, com informações de Sotero Filho e imagem ilustração.


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