segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Mortos em confronto com a polícia se envolveram em confusão durante show, diz delegado

A 1ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin) está investigando se as pessoas que morreram em confronto com policiais na noite passada (10), no bairro Queimadinha, em Feira de Santana, estavam envolvidas em brigas envolvendo grupos rivais da cidade e que culminaram em um assassinato no período da tarde no bairro Rua Nova, quando Jeferson de Jesus Santos, 29 anos, morreu após ser atingido por disparos de arma de fogo na cabeça e no tórax.

Segundo o delegado Roberto Leal, coordenador regional de polícia, investigações apontavam a possibilidade de um confronto entre grupos rivais em uma casa de show na avenida Presidente Dutra e foi montado um policiamento nas imediações. Durante a noite houve uma confusão e de acordo com o delegado foram solicitadas imagens da casa de eventos para confirmar se houve um disparo de arma de fogo no local.
“Havia uma investigação aqui pela coordenadoria, pela DTE e pela Furtos e Roubo de pessoas ligadas a facções que estavam na eminência de se enfrentarem. Essa situação se agravou com a morte que houve no bairro Rua Nova e estava sendo atribuída a outra facção, e por esse motivo foi dado esse alerta. Em determinado momento lá na casa de show houve um confronto entre eles, e após esse primeiro embate, a polícia conseguiu identificar os autores e saiu em perseguição. Eles não pararam e em determinado momento, já no bairro Queimadinha, atiraram contra os policiais e foi necessário o revide. Houve também o resultado de quatro pessoas que foram alvejadas e infelizmente vieram a óbito”, informou o delegado.
O delegado Roberto Leal também informou que os mortos no confronto com os policiais civis são conhecidos.  “Temos imagens de várias brigas e do momento que antecede a saída deles da casa de show. Os homens já identificados são pessoas contumazes no mundo do crime, um já foi preso por porte ilegal de armas, outros estão envolvidos por tráfico de entorpecentes”, relatou.

Para o coordenador regional, a situação era delicada para a polícia por se tratar de um evento com muitas pessoas e a preocupação era evitar que inocentes fossem atingidos. “Foi uma situação em uma casa de show conhecida na cidade, com milhares de pessoas, e a polícia não iria permitir que houvesse um confronto ali. Foi necessária essa atitude enérgica justamente para resguardar a vida de várias pessoas que estavam em um momento de lazer”, finalizou.

Os suspeitos ocupavam um veículo Prisma que foi encaminhado para perícia no Complexo Policial do Jomafa. Familiares dos mortos estiveram no Departamento de Polícia Técnica (DPT) para o reconhecimento, mas os nomes ainda não foram divulgados pela polícia.

Blog Central de Polícia, com informações do programa Ronda Policial e reprodução.


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