sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Suspeito de participação na morte de pastora se apresenta; advogado diz ter provas técnicas que inocentam seu cliente

Acompanhado por um advogado, Erisvaldo da Silva Almeida, 30 anos, suspeito de participação na morte da pastora Norma Lúcia Pereira Daltro Souza, na noite de terça-feira (1º), no bairro Pampalona, em Feira de Santana, esteve ontem (3), na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), negando ter atirado na vítima. 

Em entrevista concedida ao repórter Denivaldo Costa, o advogado Bender Nascimento, negou a participação de seu cliente e informou que foram apresentadas provas técnicas (vídeos) ao delegado.

“De forma precipitada, familiares da pastora atribuíram ao Erisvaldo a autoria e alguns disparos que vitimaram sua genitora, entretanto, a sua defesa técnica coletou provas e apresentou perante a autoridade policial na Delegacia de Homicídios. Imagens e filmagens que filmaram praticamente todo o evento que culminou na morte da pastora, e, a todo momento se vê nas imagens de Erisvaldo que em nenhum momento está portando ou atirando na pastora. Em nenhum momento ele instiga alguém a atirar na pastora. A todo momento, entretanto, ele está se desvencilhando de agressões, de chutes de ‘caixotadas’ que estão sendo desferidas contra sua pessoa”, conta o advogado.
Ainda de acordo com Bender Nascimento, as imagens obtidas de uma residência localizada em frente ao local do crime “demonstram que um dos filhos da pastora estava de posse de uma arma de fogo e o Adailson, que foi preso em flagrante, também estava com outra arma de fogo. Ou seja, foram no mínimo, duas armas de fogo e foi um tiroteio, provavelmente, o tiro que vitimou a pastora deve ter partido de uma dessas armas e a perícia mostrará no futuro”.

O advogado revelou que havia uma rixa antiga entre as família e um irmão de Erisvaldo relatou já ter várias queixas na delegacia, mas os ânimos se acirraram e terminou na morte na pastora. Para Bender Nascimento, a atitude do delegado que apura o caso foi correta, sem precipitações e é necessário o contraditório para garantir a defesa. “Se baseasse no depoimento dos familiares da pastora e nos boatos do ‘ouví falar’ meu cliente já estaria condenado”, finalizou.

Após dar seguimento ao depoimento nesta sexta-feira (4), Erisvaldo foi ouvido e liberado.

Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa e Sotero Filho.

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