Segundo a denúncia, do promotor de Justiça Tiago Quadros, o médico trabalhava como ortopedista conveniado do sistema, na Casa de Saúde Santana (CSS), em Feira de Santana, onde teria realizado as cobranças ilegais.
A denúncia aponta ainda que o médico chegou a argumentar a uma das pacientes que a prestação do serviço pelo SUS demoraria a ponto de causar paralisia nos movimentos do braço direito, parte do corpo onde ela precisaria passar por procedimento.
De acordo com o MP-BA, o médico vai responder pelo crime de concussão, quando um funcionário público exige vantagem indevida em razão da função que possui.
O órgão estadual detalhou que o médico cobrou das duas pacientes, nos dias 23 de agosto de 2010 e 2 de setembro de 2013, o total de R$ 1.120.
Os valores que o médico chamou de "simbólicos" para as pacientes, teriam sido exigidos para realização de duas cirurgias no braço direito, uma por R$ 300 e outra por R$ 400, e de um tratamento cirúrgico nos punhos, de R$ 420.
À outra paciente, o ortopedista teria escrito em um papel o valor a ser pago e o nome da pessoa que deveria recebê-lo.
Informações TV Subaé e G1.
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