terça-feira, 5 de junho de 2018

Acusado de matar jovem dentro de loja vai a julgamento em Feira de Santana


Acontece nesta terça-feira (5), no Salão do Júri do Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana, o julgamento de Otávio Gomes da Silva Neto, acusado de praticar um homicídio no dia 9 de setembro de 2010, no bairro São João.

A vítima foi Jullyanderson Ellan da Silva Castro, 21 anos, foi baleada no interior da loja de seu pai, onde trabalhava.

Atuam no julgamento a juíza Márcia Simões Costa, a promotora de justiça Semeana Cardoso e a defensora pública Flávia Apolônio.

O crime

Jullyanderson Ellan da Silva Castro, 21 anos foi assassinado com vários tiros no dia 9 de setembro, no interior da loja de seu pai, onde trabalhava, na rua dos Maias, bairro São João. Segundo a polícia, a vítima estava trabalhando na loja especializada em som automotivo quando foi abordada pelo criminoso. Atingido na cabeça e no tórax, Jullyanderson foi socorrido para o hospital EMEC, mas não resistiu aos ferimentos.

Após cometer o crime, Otávio Neto foi perseguido por familiares e amigos da vítima e foi espancado. Socorrido pela PM, foi internado no HGCA e ficou custodiado. O inquérito ficou a cargo da 2ª Delegacia de Polícia, sob o comando do delegado Madson Sampaio.

Versão do acusado

Após receber alta médica do Hospital Geral Clériston Andrade, foi transferido para o Complexo Policial Investigador Bandeira,  Otávio Gomes da Silva Neto (foto), 22 anos, acusado de ter matado a tiros Jullyanderson Ellan da Silva Castro, 21 anos. Em entrevista concedida ao repórter Denivaldo Costa, na manhã de terça-feira (14), Otávio contou que matou Jullyanderson, porque vinha sendo ameaçado pela vítima.

" Tudo começou no ano passado (2009), na praia de Cabuçú, quando eu fiquei com uma menina, com quem ele queria namorar. Aí, ele se chateou comigo e passou a me fazer ameaças de morte. Em Cabuçú, tentou me atropelar com uma motocicleta, mas eu sempre evitei o confronto com ele", contou o acusado. Otávio Neto acrescentou que se encontraram durante a micareta deste ano e que teria levado um soco desferido por Jullyanderson.

Otávio contou à nossa reportagem como cometeu o crime: " Na semana do crime, eu ainda tentei falar com ele através de MSN e de e-mails, mas ele nem respondia. Foi então que eu cometí o erro de ir até a casa dele armado. Quando cheguei, perguntei a ele o que queria comigo. Nisso, ele me empurrou e eu perdi a cabeça, saquei a arma da cintura e deflagrei os tiros nele. Larguei o revólver no chão e corri, mas o pai e o irmão dele me pegaram e me espancaram".

Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa e arquivo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário