O embate entre a
Prefeitura de Feira de Santana e o Colégio Helyos, que instalou duas passarelas
particulares aéreas para conectar os prédios da instituição, continua. Após a
prefeitura embargar a obra e solicitar remoção da passarela em novembro, o
advogado do Helyos e presidente da OAB Bahia, Luiz Viana, entrou com mandado de
segurança contra a medida e obteve liminar parcial.
Na prática, isso
significa que a passarela ainda não pode ser utilizada, mas também não deve ser
retirada, como sugeriu a gestão. "Não existe hoje lei em Feira que admita
a construção de passarelas aéreas em espaço público. Durante um ano pedimos
autorização, o que não pode é suspender sem regulamentação a passarela que não
traz nenhum malefício aos vizinhos", explicou Viana.
Segundo ele, a obra serve
também a uma questão didática. "O colégio não quer que as crianças
aprendam em uma só sala de aula durante todos os anos da formação. Aos alunos
terão salas temáticas, como sala de biologia ou de teatro e circularão por todo
o ambiente escolar. Como os prédios não são conectados, é muito melhor que eles
utilizem as passarelas do que fiquem atravessando as ruas, é importante
inclusive por uma questão de acessibilidade", declarou o advogado.
Segundo ele, o juiz que
emitiu a liminar não suspendeu totalmente o embargo por uma questão de
instrução probatória e perícia, algo que o colégio vai tentar resolver o mais
rápido possível. "Estamos esperando uma resposta da prefeitura e estamos
dispostos a fazer um acordo. Basta a prefeitura dizer quais são os
condicionantes. Em alguns locais, a regulamentação prevê taxas anuais para
utilização do espaço aéreo público, por exemplo", disse Viana.
Bahia Notícias, com foto
reprodução/Whatsapp.
Poder público é uma merda, em vez de se preocupar com assuntos mais relevantes para a sociedade fica com picuinhas políticas que é de praxe dos políticos brasileiros. Bando de salafrários.
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