Parentes, amigos e alunos
da professora de inglês Ienata Pedreira Rios,morta com mais de 20 facadas há um
ano, protestaram nas ruas de Riachão do Jacuípe, cidade a 186 km de Salvador,
na manhã desta terça-feira (4). Eles pediam urgência no caso, que ainda não foi
solucionado. O noivo da vítima é suspeito do crime. Ele chegou a ser preso, mas
foi solto, segundo a polícia, por falta de provas.
Os manifestantes se
concentraram ao lado da casa da professora e saíram em caminhada. Em respeito
ao ato, os comerciantes da região fecharam as portas durante o protesto. A
primeira parada do grupo foi em frente à Igreja Matriz, onde foram feitas
orações. Em seguida, os manifestantes foram até a Câmara de Vereadores e
fizeram um ato público. De lá, eles foram até a BR-324, e interditaram a
rodovia. O trânsito ficou congestionado no local.
Caso
A professora Ienata
Pedreira tinha 35 anos e foi achada morta dentro da casa onde morava, no dia 3
de julho do ano passado. Segundo a polícia, a vítima foi morta com 23 facadas.
O crime ocorreu no Loteamento São José. Ienata era noiva e deixou um filho
adolescente.
A Polícia Militar chegou
ao local depois que uma vizinha estranhou que a porta da casa de Ienata estava
aberta e acionou os policiais. Chegando ao local, os PMs encontraram a
professora caída no corredor, já sem vida.
De acordo com a polícia,
a residência não possuía sinais de arrombamento e havia marcas e pegadas de
sangue pelo imóvel. O noivo da professora foi ouvido pela polícia. Ele morava
em Dias D'ávila, região metropolitana de Salvador, e disse que não estava em
Riachão do Jacuípe no momento do crime. Mesmo assim, ele foi preso suspeito de
matar a noiva.
A perícia constatou
marcas deixadas o piso que coincidiam com o pé dele, além de conversas
suspeitas dele com a vítima, em um aplicativo para celular, mas não foi
suficiente para incriminá-lo, por isso, o rapaz foi solto. Até hoje o crime não
foi solucionado.
O filho de Ienata também
não estava na residência no dia em que a mãe foi morta. A professora era
natural de Feira de Santana e tinha familiares na cidade de Pé de Serra.
Ainda de acordo com a
polícia, Ienata atuava como professora nas redes municipal, estadual e
particular de Riachão do Jacuípe. A professora estudou Letras na Universidade
do Estado da Bahia (Uneb).
Fonte: G1, com
informações da TV Subaé e fotos reprodução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário