O enfermeiro Fabiano de
Oliveira Campos (foto), 40 anos, formado no estado de São Paulo, se apresentou na
manhã desta quinta-feira (2), na companhia de seu advogado Rogério Andrade, na Delegacia Territorial de São Gonçalo dos Campos.
O enfermeiro estava sendo procurado pela polícia desde a constatação, levantada
após denúncia, de que ele atuava como Coordenador Geral da Emergência
do Hospital Municipal de São Gonçalo dos Campos, e vinha exercendo ilegalmente o cargo
de médico daquela unidade de saúde, utilizando a identidade do médico Paulo Roberto dos Santos, amigo do
enfermeiro e que a polícia também investiga sua participação na fraude
perpetrada no hospital de São Gonçalo. Segundo a denúncia, Fabiano, que era conhecido como Dr.
Paulo, recebeu por 2 anos e 8 meses o salário de R$ 30 mil reais.
De acordo com o investigador Weliton, Fabiano confessou que praticou o exercício ilegal da profissão e utilização do nome falso para trabalhar no hospital da cidade. Ele adulterou a documentação do verdadeiro médico colocando sua foto nos documentos. Ainda de acordo com o investigador, o salário era depositado na conta do verdadeiro Paulo que era responsável por sacar os valores.
A polícia investiga ainda se além de consentir o crime também havia a divisão dos valores entre os dois ou mais pessoas no esquema. Como já havia um decreto de prisão preventiva em seu nome solicitado pela promotora Ítala Maria, e acatado pela Juíza Ely Christiane, ambas da comarca de São Gonçalo, Fabiano recebeu voz de prisão no momento de sua apresentação.
De acordo com o advogado Rogério Andrade, Fabiano é médico, formado pela UDABOL - Universidade de Aquino, Bolívia, considerada a maior universidade boliviana do pais, com sede na cidade de Santa Cruz de la Sierra, porém sua formação ainda não foi regulamentada no Brasil.
Ainda de acordo com o advogado, segundo seu cliente, o verdadeiro Dr. Paulo não tinha conhecimento que Fabiano estava usando sua identidade para se passar por médico. Perguntado sobre como Fabiano sacava o salário, logo que era depositado na conta do verdadeiro Dr. Paulo, o advogado não quis entrar nesse assunto e disse que "o Estado não tomou prejuízo algum".
Com uma aparência bastante abatida e chorando Fabiano se desculpou pelos seus atos e ressaltou que "nunca se dedicou tanto a uma coisa como se dedicou a medicina".
Apesar da apresentação e prisão de Fabiano de Oliveira Campos, o caso continua sob investigação para apurar se há mais pessoas envolvidas.
Na manhã desta sexta-feira (3), o Coordenador da Polícia Civil de Feira de Santana, João Rodrigo Uzzum, o delegado José Eugênio de São Gonçalo dos Campos, e a promotora de Justiça daquele município, Itala Maria Braga, estiveram reunidos no Complexo Policial, bairro Sobradinho, e concederam uma entrevista coletiva.
A promotora informou que documentos estão sendo analisados e que a atuação dele como médico também está sendo investigada, para saber se ele provocou dano à saúde de algum paciente. Ela confirmou que Fabiano emitiu um atestado de óbito para uma paciente de 82 anos que foi atendida por ele anteriormente. A promotora acrescentou também que o médico Paulo Roberto dos Santos e a Prefeitura de São Gonçalo também estão sendo investigados. A promotoria está apurando se o médico foi vítima ou teve participação no esquema.
"A Polícia Civil e o Ministério Público tiveram harmonia em torno do fato, o que possibilitou a decretação da prisão", declarou o delegado João Uzzum. O acusado estava no Complexo de Delegacias, mas não quis falar com a imprensa.
São Gonçalo Agora e Blog Central de Polícia, com imagem de Denivaldo Costa e Sotero Filho (Blog Central de Policia).
De acordo com o investigador Weliton, Fabiano confessou que praticou o exercício ilegal da profissão e utilização do nome falso para trabalhar no hospital da cidade. Ele adulterou a documentação do verdadeiro médico colocando sua foto nos documentos. Ainda de acordo com o investigador, o salário era depositado na conta do verdadeiro Paulo que era responsável por sacar os valores.
A polícia investiga ainda se além de consentir o crime também havia a divisão dos valores entre os dois ou mais pessoas no esquema. Como já havia um decreto de prisão preventiva em seu nome solicitado pela promotora Ítala Maria, e acatado pela Juíza Ely Christiane, ambas da comarca de São Gonçalo, Fabiano recebeu voz de prisão no momento de sua apresentação.
De acordo com o advogado Rogério Andrade, Fabiano é médico, formado pela UDABOL - Universidade de Aquino, Bolívia, considerada a maior universidade boliviana do pais, com sede na cidade de Santa Cruz de la Sierra, porém sua formação ainda não foi regulamentada no Brasil.
Ainda de acordo com o advogado, segundo seu cliente, o verdadeiro Dr. Paulo não tinha conhecimento que Fabiano estava usando sua identidade para se passar por médico. Perguntado sobre como Fabiano sacava o salário, logo que era depositado na conta do verdadeiro Dr. Paulo, o advogado não quis entrar nesse assunto e disse que "o Estado não tomou prejuízo algum".
Com uma aparência bastante abatida e chorando Fabiano se desculpou pelos seus atos e ressaltou que "nunca se dedicou tanto a uma coisa como se dedicou a medicina".
Apesar da apresentação e prisão de Fabiano de Oliveira Campos, o caso continua sob investigação para apurar se há mais pessoas envolvidas.
Na manhã desta sexta-feira (3), o Coordenador da Polícia Civil de Feira de Santana, João Rodrigo Uzzum, o delegado José Eugênio de São Gonçalo dos Campos, e a promotora de Justiça daquele município, Itala Maria Braga, estiveram reunidos no Complexo Policial, bairro Sobradinho, e concederam uma entrevista coletiva.
A promotora informou que documentos estão sendo analisados e que a atuação dele como médico também está sendo investigada, para saber se ele provocou dano à saúde de algum paciente. Ela confirmou que Fabiano emitiu um atestado de óbito para uma paciente de 82 anos que foi atendida por ele anteriormente. A promotora acrescentou também que o médico Paulo Roberto dos Santos e a Prefeitura de São Gonçalo também estão sendo investigados. A promotoria está apurando se o médico foi vítima ou teve participação no esquema.
"A Polícia Civil e o Ministério Público tiveram harmonia em torno do fato, o que possibilitou a decretação da prisão", declarou o delegado João Uzzum. O acusado estava no Complexo de Delegacias, mas não quis falar com a imprensa.
São Gonçalo Agora e Blog Central de Polícia, com imagem de Denivaldo Costa e Sotero Filho (Blog Central de Policia).
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