Foi iniciado nesta terça-feira (16) no tribunal do
júri, instalado provisoriamente no auditório da Universidade Estadual de Feira
de Santana (UEFS), o julgamento de Deusdete Oliveira Leite e de Paulo de Jesus
Oliveira, acusados de serem mandante e executor da dona de casa Clemilda Fraga
da Silva, que tinha 42 anos.
Ela foi raptada de casa no dia 21 de agosto de 2012 e encontrada morta em uma cisterna, dois dias depois, na localidade do Alto do Rosário, distrito de Jaíba, em Feira de Santana.
Ela foi raptada de casa no dia 21 de agosto de 2012 e encontrada morta em uma cisterna, dois dias depois, na localidade do Alto do Rosário, distrito de Jaíba, em Feira de Santana.
De acordo com os autos do processo, a mulher foi
morta porque não queria sair de uma propriedade de Deusdete, que por sua vez, teria contratado Paulo para desaparecer com o corpo da dona de casa.
Por decisão do júri, Deusdete foi absolvido pelo conselho de sentença e
Paulo Oliveira vai cumprir 10 anos, 8 meses e 21 dias de prisão.
O julgamento terminou na madrugada de hoje (17) e foi presidido pela juíza Kátia Regina
Mendes Cunha. O advogado Guize Raslan atuou na defesa de Deusdete, enquanto Paulo Oliveira teve como advogada a defensora pública Flávia Apolônio. Na
acusação, atuou o promotor Audo Rodrigues.
O CRIME
Segundo o marido Antonio Orlando Martins da Costa,
33 anos, na época ela foi levada à força, na presença do filho do casal, de seis anos. A
Polícia Militar fez buscas pela região e prendeu Paulo de Jesus Oliveira, acusado
de ter raptado a mulher.
De acordo com o capitão da PM, Neves, Paulo contou
que iria receber a quantia de R$ 2 mil para jogar o corpo da mulher na
cisterna. O que motivou a morte de Clemilda foi uma briga pela propriedade onde
a vítima morava.O acusado confessou que jogou o corpo na cisterna e disse que a mulher já estava morta. Ele acusou um homem identificado como Deusdete. Paulo contou ainda que Clemilda e o marido estavam morando em uma propriedade de Deusdete, que queria a casa de volta, mas que Antonio Orlando relutava em sair.
Clemilda foi assassinada com uma facada no pescoço, segundo Paulo, em entrevista no dia da sua prisão.
Redação do Blog Central de Polícia, com imagens de arquivo.
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