A maioria das pessoas que participam da ocupação argumenta que os moradores beneficiados não têm interesse em morar no local. Enquanto isso, eles continuam morando de aluguel ou de favor na casa de parentes. "Tive que invadir. Eu tenho três filhos e moro em dois vãos, aí não tenho onde morar. Morava de aluguel e aí pediram a casa. Eu tive que entregar. Me falaram que estavam invadindo e eu vim invadir também", relata a dona de casa Roseane Silva.
Alexandra dos Santos, dona de casa, que fez parte da ocupação irregular dos apartamentos, afirma estar inscrita no programa há cinco anos e ainda não foi contemplada. "Aqui é dos outros, aqui não é minha não. Enquanto ele não me der o meu, a garantia de que eu vou ganhar o meu, eu não saio".
De acordo com Sandro Ricardo, secretário de Habitação do município, as pessoas que participam da ocupação não têm qualquer direito sobre as unidades. "As pessoas, quando beneficiadas do programa, elas assinaram um contrato e nesse contrato reza que elas terão responsabilidade em preservar suas unidades. Então, as pessoas têm o prazo de 30 dias para que ocupe as suas unidades. Essa ação (de desocupação) cabe a quem recebeu a sua unidade procurar o possível ocupante desse apartamento e solicitar que ele se retire", orienta. A Caixa Econômica Federal foi procurada para falar sobre as invasões, mas ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Com informações do G1 e da TV Subaé.
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