sexta-feira, 7 de março de 2014

CRMQ leva informações às mulheres vítimas de violência

Violência contra a mulher: não escolhe idade, cor e nem tampouco a classe social. Ela acontece, sobretudo, no ambiente familiar. E para quem descarta a possibilidade de existir casos na zona rural, o Centro de Referência à Mulher Maria Quitéria (CRMQ) também assiste aquelas que residem nos oito distritos e povoados. 

 Não há números precisos. Talvez pela pouca informação que chegam até elas sobre a existência dos órgãos especializados. Daí o CRMQ está intensificando durante todo este mês, no qual se comemora o Dia Internacional da Mulher – 8 de março, palestras na zona rural. 

“Muitas delas não sabem a quem recorrer, com isso sofrem caladas e permanecem na convivência conflituosa”, disse a coordenadora do CRMQ, Maria Luiza Coelho, para um grupo de mulheres do distrito de Jaíba, na manhã desta sexta-feira, 7, onde a delegada adjunta Tatiane Brito, da Delegacia da Mulher, também conversou sobre a assistência do órgão às mulheres em situação de violência. 

A ação de sensibilização, conforme Maria Luiza, visa informá-las para que busquem o atendimento adequado quando houver a necessidade. “O CRMQ existe para atender aos distritos também. É um equipamento onde buscamos resgatar a cidadania e autoestima dessas mulheres, de forma segura e protegida”. 

Segundo a coordenadora, o CRMQ trabalha no sentido de fortalecer a autonomia das mulheres de forma integral. Atualmente cerca de 620 pessoas do sexo feminino estão sendo acompanhadas por uma equipe multiprofissional composta de pedagoga, advogada, assistente social e psicóloga. A demanda é sempre espontânea. 

As informações e foto são da Secom.

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