O comandante do CPRL - Comando de Policiamento Regional
Leste, cel. Adelmário Xavier concedeu uma entrevista ao repórter Berinaldo
Cazumbá, do Jornal Transamérica, sobre as acusações feitas à Polícia Militar, pelo
coordenador da ONG MovPaz Brasil, Clóvis Nunes, preso pela operação “Vulcano’
da Polícia Federal, acusado de fraudes contra o programa de desarmamento.
Segundo Nunes, se houve fraude, ocorreu no Batalhão da PM.
O coronel Adelmário informou que o credenciamento das
arma era feito com uma senha que o coronel Martinho possuía, mas como foi para
a reserva, ela foi extinta e uma nova senha foi autorizada para o tenente PM
Danilo, ambos no 1º Batalhão. “Por motivo que não sei, enfim, essa senha do
tenente Danilo foi bloqueada. Há dois meses, fui procurado pelo Clóvis Nunes, aqui
no CPRL, afirmando que o programa de desarmamento estava tendo problema, porque
a senha tava bloqueada e perguntou se eu queria ajudar”, relatou o coronel.
O militar informou que se prontificou em ajudar e
solicitou uma senha para o CPRL, mas fez algumas observações depois que Clóvis
disse que tinha mais de quatrocentas armas para serem cadastradas. “Fiz ver a
ele, que não ia cadastrar arma artesanal. Ele me disse que eu estava
prejudicando o programa e que o estatuto permitia esse credenciamento”, contou
Adelmário.
Adelmário disse que solicitou que Clóvis
apresentasse o estatuto, mas até o momento, o documento não chegou até ele. “Eu
pedi pra ele a cópia do estatuto. Aqui da minha sala ele ligou pro Ministério
da Justiça, Deus sabe se ele ligou, pedindo para mandarem para o meu e-mail a
cópia do estatuto. Nunca chegou essa cópia do estatuto. Acrescentou que
o coordenador da ONG MovPaz apareceu também com um revólver e 17 armas
artesanais, mas que apenas a primeira arma foi cadastrada para recebimento da
indenização.
Em entrevista coletiva, Clóvis Nunes disse que os PMs que
trabalhavam na Casa da Paz conferiam todo o procedimento e examinavam as armas.
O Coronel Xavier afirma que os policiais foram colocados lá a pedido do próprio
Clóvis, por questões de segurança e que não se envolviam com nenhum recebimento
de arma.
O coronel disse estranhar
que Clóvis envolva o nome da corporação (Polícia Militar), uma
instituição séria. “O senhor Clóvis Nunes mente,; mente quando fala isso pela
imprensa”, concluiu Adelmário Xavier.
Blog Central de Polícia, com informações de Berinaldo
Cazumbá e foto divulgação.
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