Em entrevista coletiva na manhã desta
quarta-feira (09) em seu escritório político, o deputado federal Fernando
Torres se declarou inocente em relação às suspeitas lançadas sobre ele em
reportagem do jornal Folha de São Paulo e
disse que vai abrir processos contra os responsáveis, incluindo o delegado da
Polícia Federal que teria passado à imprensa a informação segundo a qual ele e
outro deputado do Acre justificaram despesas do mandato com notas das empresas
sob investigação.
Segundo
Fernando, não há razão para ser incluído no processo, já que sua relação com a
empresa investigada na Operação Miqueias foi
anterior ao período em que a mesma teria cometido infrações. Além disso, a
relação foi regular e breve, alegou o deputado. “O crime começou em 2012 e a empresa prestou serviço para mim em 2011”, argumentou.
O deputado
detalhou que o contrato de seu gabinete era para aluguel de carro, pelo período
de 90 dias. No entanto, por achar que o preço estava alto (R$ 5 mil por mês
para alugar uma Pajero blindada) decidiu romper o contrato em 30 dias, até para
“zelar pelo dinheiro público”.
INTERESSES
O deputado
disse desconfiar das razões para seu nome ter surgido no noticiário. “Tem dedo
político. Vou começar agora a minha investigação. Não tinha motivo nenhum de
envolver meu nome nessa história da Polícia Federal. Alguém da polícia
interessado em denegrir minha imagem colocou ao público”, acusou. Fernando
disse que “com certeza tem alguém por trás interessado nisso”, mas acrescentou
que não poderia dizer ainda de quem suspeita.
Durante a
entrevista o deputado questionou a idoneidade da Polícia Federal. “A Polícia
Federal não tem crédito. Até já prendeu pessoas inocentes. Assim como tem
homens de bem, tem pessoas interessadas em prestar serviço a alguém. A Polícia
Federal erra e erra muito”, afirmou.
Por: Glauco Wanderley (Tribuna
Feirense)
caro deputado, todos sabemos o dedo de quem é. Sera que vc apoia ele se ele for pra governador.
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