Decisão foi tomada diante do impasse criado após a interdição do Complexo Policial de Feira de Santana.
Uma solução provisória foi encontrada para o destino dos presos que estavam sendo recusados no Conjunto Penal de Feira de Santana. O impasse criado após a interdição das celas do complexo policial foi discutido em uma reunião na tarde desta terça-feira (01), na sede da Defensoria Pública, no bairro Kalilândia.
Por enquanto, o conjunto penal vai admitir apenas mulheres e presos que estejam com problemas de saúde. Os demais serão encaminhados pela polícia para o presídio de Esplanada, que já recebeu cerca de 15 presos do Complexo Policial de Feira.
A reunião na Defensoria Pública reuniu o diretor do conjunto penal, Edmundo Meméri Dumê, seis defensores públicos, a delegada Márcia Pereira e o Coordenador Regional da Polícia Civil, Ricardo Brito. A indefinição em relação aos presos da cidade se agravou após a interdição do complexo policial, por iniciativa do juiz Gustavo Hungria. O motivo foi o estado precário das celas que foram destruídas em uma rebelião ocorrida no mês passado. Mas a direção e os funcionários do presídio resistiram em receber os presos. Ontem (31), agentes penitenciários impediram a entrada de sete detentos.
As autoridades vão buscar uma reunião nos próximos dias com representantes da Secretaria de Administração Penitenciária para a busca de novas soluções. O presídio abriga atualmente 820 detentos, mas a capacidade é para 340. Já o complexo tem 55 vagas e no dia da rebelião, em 23 de setembro, estava com 140 presos. Hoje as duas celas que estão em funcionamento tem cerca de 25 pessoas.
Fonte: Kleiton Costa do programa de olho na cidade.net
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