O caso, que despertou a atenção do poder público, fez com que a Defensoria promovesse a vistoria no presídio. "Não se pode custodiar pessoas no local. Depois do que aconteceu ficou impossível. O Complexo apresenta profundas carências", declarou o defensor público Alex Raposo. A instituição deverá encaminhar um relatório completo ao Poder Judiciário, revelando os problemas encontrados especialmente no que se refere às instalações elétricas, segurança e estrutura física.
Além disso, as questões relacionadas à salubridade também estão comprometidas. Isso porque faltam instalações sanitárias, material de limpeza para higiene pessoal, colchões, lençóis e toalhas. "A situação também é precária em relação a prestação da assistência médica, uma vez que a unidade não conta com médico, enfermeiro, tampouco dentista", afirmou Raposo. O defensor promete solicitar a transferência imediata dos custodiadas para o Conjunto Penal da Cidade.
Nos próximos dias, a Defensoria deverá entrar em contato com o Ministério Público para que seja remetido um ofício à Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização e também para a Secretaria de Segurança Pública. O objetivo é que as demais instituições saibam, com maiores detalhes, a situação do Complexo.
Fonte: Correio com fotos do Blog Central de Polícia
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