O Diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, Edmundo Memeri Dumet se pronunciou sobre um flagrante ocorrido no interior da unidade penal, quando um cozinheiro foi detido com vários aparelhos celulares no período do café da manhã de sexta-feira (21).
O funcionário de uma empresa terceirizada, Josevan Dias de Almeida foi flagrado quando passava sete aparelhos de celular para um dos presidiários. Ele acabou sendo denunciado por outro detento que acionou os agentes de presídio.
O acusado foi levado para o Complexo Policial de Feira de Santana e vai responder a inquérito em liberdade, mas foi afastado da função.
Em entrevista a reportagem da rádio Subaé, o diretor do presídio, Edmundo disse que Josevan trabalhava no conjunto penal há um ano, através de uma empresa terceirizada.“A situação do conjunto penal é complicada, inclusive com a reforma da unidade os presos serão remanejados para um dos pavilhões, e pode gerar incômodos, pois onde existem 150 pode ser ocupado pelo triplo de presos. No momento temos 800 detentos e esse número pode aumentar em razão da ordem judicial que obriga os autuados em flagrante serem encaminhados para aqui", declarou Memeri ao repórter Denivaldo Costa.
Segundo ele, “os presos e os familiares devem ter paciência, pois depois da reforma, as celas ficarão confortáveis, higiênicas, mas isso pode durar um período de cinco meses".
O coordenador da unidade prisional faz questão de informar que todas as pessoas que entram no presídio são submetidas à revista, mas não escondeu a situação da torre que não funciona muito bem na unidade penal. O aparelho tem a finalidade de bloquear as ligações de aparelhos celulares oriundas das celas do presídio.
Um funcionário do conjunto penal informou que semanalmente e com o apoio da Polícia Militar são realizadas revistas as celas, de forma aleatória, e com alguma frequência, os agentes encontram aparelhos celulares.
Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa.
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