Duas organizações criminosas, responsáveis por tráfico de drogas, roubos a bancos, sequestros e homicídios, foram desarticuladas durante as operações “Portão” e “Bancofeira”, realizadas no final de semana. Dez bandidos morreram em confronto com a polícia e 16 foram presos, além da apreensão de várias armas, drogas e veículos.
O balanço das ações foram apresentadas na tarde de hoje (28), na Secretaria da Segurança Pública (Centro Administrativo da Bahia) pelo secretário Maurício Teles Barbosa, acompanhado do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nilton Régis Mascarenhas, e do delegado-geral, Hélio Jorge Paixão.
As operações foram deflagradas na região de Lauro de Freitas, mais precisamente na localidade de Portão, com a participação das polícias Militar e Civil, além do apoio da Superintendência de Inteligência da SSP. O secretário Maurício Barbosa ressaltou as eficiências da polícia na investigação e execução das operações, que tiraram de circulação perigosas organizações criminosas, que tinham ligações com facções de outros estados.
“Graças a Deus não estamos lamentando a morte de policiais e nem fazendo acompanhamento de possíveis sequestros que estavam sendo organizados por estas duas quadrilhas”, declarou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.
" OPERAÇÃO PORTÃO "
A segunda fase da “Operação Portão” teve como objetivo desarticular a quadrilha liderada pelo traficante Augusto Fernando Freitas Nabor da Silva, mais conhecido como “Bin Laden”, que mesmo custodiado no Complexo Penitenciário do Estado da Bahia, continuava comandando as ações da organização criminosa. Além de tráfico de drogas o bando é responsável pela autoria de diversos homicídios na região de Portão, decorrente da disputa por pontos de venda de entorpecentes.
Deflagrada sexta-feira (25), a operação fechou com um balanço de 16 presos, dentre eles o “Bin Laden”, líder da quadrilha, dois adolescentes apreendidos e dois traficantes mortos em confronto com a polícia. Foram apreendidas duas pistolas, oito revólveres calibre 38, duas espingardas, munições, além de pequenas quantidades de maconha, cocaína e crack.
A “Operação Portão” teve a sua primeira fase iniciada em maio de 2009, quando um adolesecente, vítima de seqüestro em Feira de Santana, foi localizado num cativeiro em Portão. Um dos integrantes da quadrilha, responsável pelo cárcere do garoto, foi identificado e monitorado desde então. Nessa primeira ação nove pessoas foram presas, um traficante morto em confronto, além da apreensão de armas, veículos e dinheiro.
" OPERAÇÃO BANCOFEIRA "
Já a “Operação Bancofeira”, desenvolvida pelo delegado Fábio Lordelo, coordenador da cidade de Feira de Santana, localizou quatorze integrantes de outra quadrilha, em um sítio alugado, no bairro do Caji. Eles foram surpreendidos e houve reação. No confronto, dez assaltantes acabaram baleados e mortos. Outros quatro homens conseguiram escapar. Dois policiais ficaram feridos durante a ação. Foram apreendidos dois fuzis, cinco pistolas, cinco revólveres, uma metralhadora, munições e um colete balístico, além de cinco automóveis e duas motos.
A operação foi na verdade iniciada a partir do seqüestro da família do gerente de uma empresa de valores, situada em Feira de Santana, que foi atacada pelo grupo em setembro de 2010. Durante as investigações a polícia descobriu que a quadrilha planejava há pelo menos dois meses uma nova investida, desta vez contra uma empresa de segurança e transporte de valores, no bairro da Massaranduba, em Salvador.
Fonte: Ascom/SSP
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