quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Delegado explica porque vigilante que matou bandido não ficou preso

O delegado plantonista Euvaldo Costa explicou ao Blog Central de Polícia os motivos da liberação do vigilante Francisco Gonzaga das Neves, 54 anos, que entrou em luta corporal e matou um assaltante que invadiu a empresa AR Alumínio Ltda, localizada na rua Papa João XXII, no bairro do Tomba.

" Autuar é um lado técnico, mas a apresentação espontânea inibe a prisão em flagrante conforme o próprio código penal, mesmo porque, o vigilante chamou a polícia e se apresentou na hora ", destacou Euvaldo.

O delegado plantonista informou que o vigilante agiu em legítima defesa e do patrimônio e teve de agir e acrescentou que el não estava armado e precisou utilizar a arma do bandido para se defender.

A autoridade policial foi questionada se o fato ocorresse em uma residência e o seu proprietário matasse o bandido, se o processo seria o mesmo. " Cada caso é um caso e não podemos criar um modelo, é um entendimento diferente para cada situação ", declarou Euvaldo Costa. " Minha concepção, que aprendí no direito e aplicação jurídica dos casos, é quando há um fato e o autor se apresenta à polícia e não tem por que ele ser preso em flagrante ", concluiu o delegado.

MORTO É IDENTIFICADO

Dois homens invadiram na madrugada desta quarta-feira (2) a empresa AR Alumínio Ltda, localizada na rua Papa João XXIII, no bairro Tomba e foram surpreendidos pelo vigilante Francisco Gonzaga das Neves, 54 anos, que trabalha no local.

Um bandido fugiu, mas o outro que estava armado com um facão reagiu e partiu na direção do segurança iniciando uma luta corporal. O bandido levou a pior, sendo morto com a própria arma.

O vigilante foi ouvido no Complexo Policial e alegou legítima defesa. " Era umas 3h40, quendo eu ouví um barulho na fábrica. De repente apareceram os dois indivíduos. Um deles se afastou para fugir, mas o outro veio pra cima de mim com o facão. Conseguí me esquivar dos golpes dele e o facão caiu no chão.

Ainda assim ele veio pra cima com murros e pontapés, mas eu peguei o facão e o golpeei ", relatou o vigilante.

O morto foi identificado por parentes no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Trata-se de Aderlam Ramos Brito, 24 anos, que residia na 1ª Travessa Pedro Américo de Brito, 55 , bairro Tomba.

Por: Denivaldo Costa

Um comentário:

  1. A ATITUDE DO VIGILANTE FOI DE LEGITIMA DEFESA ELE ESTA ALI PARA PROTEGER O PERIMETRO A QUE LHE FOI PROPOSTO.

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