" Pegou fogo na dor de dente ". Essa seria a expressão do saudoso repórter policial Erivaldo Cerqueira após um fogo cruzado de palavras entre o repórter Denivaldo Costa e o secretário municipal de segurança, Mizael Freitas durante o programa Rádio Total, comandado por Jorge Teles, na rádio Subaé de Feira de Santana, na manhã desta sexta-feira (28).
O repórter Jota Bezera estava entrevistando o secretário, que falava sobre os atos da sua pasta, quando o repórter Denivaldo Costa interveio com alguns questionamentos sobre a segurança, o que deixou Mizael sem saída e acabou criticando o próprio governo municipal.
O radialista iniciou questionando quantos membros têm a secretaria e se ele (Mizael) confirma que no quadro de pessoas lotadas há um pastor e um policial militar. O comunicador ainda informou em alto e bom som que há uma grande possibilidade de substituição dele devido à críticas da população por causa da violência e ineficiências da secretaria municipal pasta que só investe em palestras. O secretário, bastante habilidoso, desviou o foco da resposta e continuou a falar do que tinha sido feito na sua pasta.
O repórter Jota Bezerra já estava finalizando a matéria quando Denivaldo voltou a intervir e disparou contra o ex-inspetor da PRF, na hora e na lata: " Pelo amor de Deus, as entrevistas do secretário são idênticas, as mesmas respostas ".
O radialista enfatizou que os entrevistados têm essa mania, o repórter faz um pergunta e a pessoa responde outra, e acrescentou: " Secretário, seja simples, eu fiz uma pergunta e senhor responde outra, quantas pessoas tem na sua secretaria? Tem pastor e um militar ou não? O senhor confirma a sua saída? ".
Por alguns segundos o experiente Mizael tremeu na base por causa da pergunta do repórter e respondeu que havia em torno de 15 pessoas na secretaria e citou alguns nomes, mas fingiu não ouvir a citação das nomeações de mais um religioso ao governo Pimenta e um policial denunciado pelo radialista. Ele não confirmou que tem um pastor e um policial na secretaria, e tampouco desmentiu.
SECRETARIA SEM VERBA
" A secretaria não tem verba e ainda estamos em um anexo improvisado da Prefeitura, ainda com muita dificuldade esperamos a nossa ida para a nossa sede na rua Castro Alves, mas ainda é esperada a verba para mudança ", informou o secretário, expondo a fragilidade de sua pasta.
" Eu sei que o cargo é passageiro e na hora que o prefeito achar que eu devo ser substituído, ele faça conforme a sua vontade ", respondeu o secretário, finalizando a entrevista.
Redação do Central de Polícia
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