A Prefeitura de Feira de Santana divulgou uma nota através de seu site oficial sobre a polêmica "Feira do Rolo", instalada na avenida Olímpio Vital, nos fundos do SAC. Observamos na nota que a Prefeitura admite que não tem feito sua parte,que é coibir a exploração de comércio em área pública. A nota diz que "ainda estão fazendo um levantamento" daquela área, mas todos sabem que esse tipo de resposta sempre é dada quando a imprensa provoca o fato, como fizemos ao divulgar a matéria em que os delegados criticam a postura da administração municipal. E para completar a nossa observação, o secretário de Prevenção à Violência, Mizael Freitas (foto), deixa patente que sua pasta não tem poder de polícia - "quando já deveria ter, como acontece em outras cidades do porte de Feira" - e provoca que a segurança pública é com a Polícia. Leia a nota da Prefeitura na íntegra e tire suas conclusões:Responsabilidade na “Feira do Rolo”
Questão é de segurança pública e com a Polícia
A fiscalização de procedência de bens ou de comércio ilegal, inclusive em vias públicas, é de responsabilidade de órgãos policiais do Estado. A afirmação é do secretário de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos, Mizael Freitas Santana, ao avaliar a proliferação do comércio de produtos de origem duvidosa na denominada “Feira do Rolo”, na avenida Olímpio Vital, ao lado do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
Mizael Freitas Santana observa que a responsabilidade da Prefeitura de Feira de Santana é com relação a utilização do espaço físico no desenvolvimento do comércio, quer seja formal ou informal. “O que estamos fazendo, através da nossa Secretaria, da Secretaria de Desenvolvimento Social e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, é o levantamento e o planejamento para o remanejamento de comerciantes que exploram o comércio informal e que estão naquela área sem autorização da Prefeitura”, frisou.
Com relação a repressão da venda de produtos de procedência duvidosa na “Feira do Rolo”, e que vem se proliferando ao longo dos anos, se estendendo pelo passeio do SAC, trata-se de uma questão de segurança publica. “Quanto a repressão do comércio ilegal por força da distribuição de produtos ilegais, estamos mobilizando os organismos policiais para reprimir o comércio ilegal”, revela o secretário.
A Secretaria de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos não tem poder de polícia. Tão logo não pode atuar no combate à criminalidade que se infiltra na “Feira do Rolo” para o comércio de produtos de origem duvidosa, suspeitos de serem provenientes de furtos e roubos.
Redação do Central de Polícia, com informações do site da Prefeitura
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