segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Caso Preserv: Família de gerente é libertada sem pagamento de resgate

A Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP) ainda não divulgou nenhuma nota oficial, mas a Coordenadoria da Polícia Civil em Feira de Santana confirmou que os familiares de um gerente da transportadora de valores Preserv, foram libertados neste final de semana pelos sequestradores. Sem dar maiores detalhes, o coordenador, Fábio Lordelo declarou que as vítimas foram liberadas no último sábado em Salvador sem o pagamento de resgate e já estão em casa.

Uma força tarefa foi montada na Coordenação de Operações Especiais da Polícia Civil (COE), para investigar o sequestro e agora o trabalho da polícia está direcionado em localizar e prender os sequestradores. Especula-se que o grupo tem mais de dez integrantes e seja de Salvador. O nome do gerente da Preserv que teria sido sequestrado e depois libertado continua sendo mantido em segredo. O que se sabe até agora é que a mulher e dois filhos dele ficaram em poder dos bandidos, provavelmente num cativeiro localizado em Salvador ou na região metropolitana. A família reside em Feira de Santana.

O delegado Marcelo Marques Novo, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), que também participa das investigações declarou ao repórter Denivaldo Costa, que à partir da libertação dos reféns, a polícia intensificará as ações visando prender os sequestradores. Nenhum outro detalhe foi passado à imprensa.

O SEQUESTRO
Segundo informações, o sequestro teve início no dia 26 de setembro, em Salvador, onde o gerente da Preserv teria sido rendido com sua família e trazidos na manhã de segunda-feira (27), para a empresa, localizada na rua Honorato Bonfim, em Feira de Santana. O gerente teria entrado na empresa para pegar a quantia solicitada pelos sequestradores, mas ao sair os bandidos já teriam empreendido fuga com seus familiares, ao perceberem a presença da polícia. Dezenas de policiais cercaram a empresa acreditando que alguns membros da quadrilha estivessem no seu interior, mas depois, descobriram só haviam funcionários.

Por: Rivaldo Ramos, com informações de Denivaldo Costa

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