sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pedestres pedem socorro à prefeitura; autoridades vão se calar?


O Central de Polícia, comumente divulga notícias relacionadas ao cotidiado policial de Feira, região e em algumas ocasiões do estado ou do Brasil, quando o fato se destaca, mas fomos provocados por um internauta que nos enviou um e-mail questionando se um problema verificado no trânsito de nosso município pode virar caso de polícia, ou não? Ponderamos e achamos que o fato pode ser questionado junto à Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) ou até mesmo, a Secretaria de Prevenção à Violência e Direitos Humanos (SEPREV). Note-se que por tratar, também dos direitos humanos, o pedestre merece a devida atenção dessa secretaria.

A reclamação do nosso internauta diz respeito ao "festival" de cavaletes com a propaganda dos candidatos às próximas eleições, pois muitos deles - das mais variadas siglas - estão posicionados em pontos estratégicos da cidade, tentando chamar a atenção dos eleitores, mas poderão provocar acidentes, pois os pedestres estão tendo que desviar das peças publicitárias, correndo o risco de serem atropelados.

Um repórter do Central de Polícia foi às ruas e avenidas e comprovou através de fotos que o cidadão que nos enviou o e-mail tem razão. Ele flagrou uma pedestre quase sendo atropelada na avenida João Durval, próximo aos Correios. O problema também foi verificado na avenida Maria Quitéria, nas proximidades da TV Subaé. Na avenida Presidente Dutra, no cruzamento com a rua Barão do Rio Branco, foram colocadas peças publicitárias próximas à faixa de pedestre. " A qualquer momento, vai acontecer um acidente", disse o taxista de prenome Antonio à nossa reportagem.

Resumindo: não há espaço para os pedestres na avenida Getúlio Vargas, cruzamento com a rua Visconde do Rio Branco e em outras vias da cidade. E bem próximos, estão os agentes de trânsito. " Alguém vai punir a mulher do chefe?", questiona um pedestre. Onde estão as secretarias responsáveis?, perguntou um mototaxista que não quis revelar seu nome.

É preciso tomar providências para que isso não vire um "caso de polícia".

Redação do Central de Polícia

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