quinta-feira, 3 de junho de 2010
Familiares esperam quase um dia pela liberação de corpo no DPT de Feira
Existe uma frase que todo mundo conhece, mas que se faz necessário repetí-la sempre. Até quando? Ninguém sabe. " Entra governo, sai governo e a situação é a mesma", é a frase em questão e se aplica ao descaso do governo estadual com o DPT - Departamento de Polícia Técnica - de Feira de Santana.
Nesta quinta-feira, o órgão estadual foi alvo de crítica no programa Carlos Geilson, da rádio Subaé. O âncora, que dá nome ao programa, comentou que familiares de um jovem assassinado no início da semana, penou por cerca de vinte horas para que o corpo fosse liberado pelo DPT para o sepultamento. Edvan de Jesus Lobo foi assassinado no início da noite de terça-feira e seu corpo só liberado pelo DPT, por volta das 16 horas desta quarta-feira.
Um dos problemas crônicos é a falta de médicos para cumprir todos os plantões. Recentemente, um desses profissionais, que reside em Salvador chegou atrasado no seu plantão gerando insatisfação de familiares que aguardavam pela liberação de seus parentes. Existe também carência no número de motoristas para os rabecões ( veículos utilizados na remoção de cadáveres ). O governo atual, que outrora criticava tais práticas, que ferem a dignidade humana, está caminhando na mesma direção.
Acreditamos que os problemas do DPT de Feira, são levados pelo Coordenador, Rogério Serafim aos seus superiores, mas até agora não deram a importância devida, embora recentemente tenham feito uma maquiagem no órgão e até um rabecão novo foi entregue à comunidade. Mas, antigos problemas continuam. Um deles são as geladeiras utilizadas para a conservação dos corpos. São obsoletas e com pouca capacidade.
Lembramos que o DPT de Feira de Santana é responsável pela cobertura de 40 municípios e por esse motivo, merece mais respeito. " Entra governo, sai governo e a situação é a mesma..."
Rivaldo Ramos
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