De acordo com informações da PRF, na quarta-feira (10), primeiro dia de operação, metade dos testes feitos acusaram a presença de drogas ilícitas no organismo dos motoristas.
"O etilômetro é mais simples que o drogômetro. O etilômetro só detecta uma substância que é o álcool. O drogômetro detecta a anfetamina, cocaína, maconha, então por ter uma gama maior de detecções de substâncias, ele vai funcionar um pouco mais lento que o etilômetro, que é mais dinâmico", disse um dos agentes da PRF.
Um motorista, que preferiu não revelar a identidade, confessou que usou uma droga ilícita para conseguir dirigir durante a madrugada.
"Usei o Rebite ontem, devido a carga de horário, precisamos chegar com dois, três dias no local, são cargas agendadas. Precisamos usar [as drogas]", disse o motorista.
Segundo o órgão, Feira de santana foi escolhida estrategicamente para a realização dos testes, por ser o maior entroncamento rodoviário do nordeste e um dos principais do Brasil.
O "drogômetro" já existe em vários países, há mais de 10 anos. O Ministério da Justiça e Segurança Pública pretende implementar no Brasil com o objetivo de aumentar a segurança nas estradas.
Em 2015, foi aprovada a lei do descanso, que limita a carga horária exaustiva do caminhoneiro. Os caminhoneiros precisam fazer um exame tecnológico para exercer a profissão.
G1 Bahia
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