quarta-feira, 17 de abril de 2019

Comerciante é acusado de aplicar mais de 50 golpes na venda de veículos

Policiais da 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana cumpriram na manhã desta quarta-feira (17), um mandado de prisão preventiva na cidade de Serrinha, contra Durvalino Cunha Bernardes, 64 anos, acusado de aplicar cerca de 50 golpes na venda de veículos na região de Feira de Santana.

Segundo a polícia, no final de 2017, após uma série de ocorrências apontando que Durvalino, proprietário de uma revendedora de veículos, havia aplicado golpes contra clientes, foi instaurado inquérito policial e na ocasião o acusado deixou a cidade de Feira de Santana, mas as queixas continuaram.

Ainda de acordo com a polícia, entre os anos de 2017 e 2019 foram registradas mais de 50 ocorrências de estelionato. Em entrevista ao repórter Carlos Valadares, o delegado Deivid Lopes revelou que a maioria dos golpes foi aplicada em Feira de Santana.

"Diversas ocorrências de estelionato constavam contra o mesmo aqui em Feira de Santana. No sistema integrado da Polícia Civil, no estado da Bahia, existem aproximadamente 50 ocorrências contra o senhor Durvalino, sendo que apenas  na 1ª delegacia são 32 ocorrências, todas envolvendo negociação de veículos", informou o delegado.

Na delegacia, o comerciante alegou que passou por dificuldades após contrair dívidas com agiotas e na tentativa de honrar os compromissos passou a adquirir veículos por um valor e os revendia mais barato, mas terminou se endividando ainda mais e revelou que está devendo algo em torno de 300 mil reais.

"Eu tenho uma loja de carros e de repente caí nas mãos de agiotas e fiquei comprando carros, vamos supor, no preço de 12 mil e vendendo por 10 mil para pagar outra pessoa e se tornou uma bola de neve, devendo todo mundo e sendo ameaçado de morte", relatou o acusado.

Durvalino foi apresentado no Complexo de Delegacias do Sobradinho e permanece à disposição da 2ª vara criminal de Feira de Santana.

Blog Central de Polícia, com informações dos repórteres Carlos Valadares e Denivaldo Costa.


Nenhum comentário:

Postar um comentário