Em entrevista concedida ao repórter
Denivaldo Costa, o advogado Bender Nascimento, negou a participação de seu
cliente e informou que foram apresentadas provas técnicas (vídeos) ao delegado.
“De forma precipitada, familiares da
pastora atribuíram ao Erisvaldo a autoria e alguns disparos que vitimaram sua
genitora, entretanto, a sua defesa técnica coletou provas e apresentou perante
a autoridade policial na Delegacia de Homicídios. Imagens e filmagens que
filmaram praticamente todo o evento que culminou na morte da pastora, e, a todo
momento se vê nas imagens de Erisvaldo que em nenhum momento está portando ou
atirando na pastora. Em nenhum momento ele instiga alguém a atirar na pastora.
A todo momento, entretanto, ele está se desvencilhando de agressões, de chutes
de ‘caixotadas’ que estão sendo desferidas contra sua pessoa”, conta o
advogado.
Ainda de acordo com Bender Nascimento, as
imagens obtidas de uma residência localizada em frente ao local do crime “demonstram
que um dos filhos da pastora estava de posse de uma arma de fogo e o Adailson,
que foi preso em flagrante, também estava com outra arma de fogo. Ou seja,
foram no mínimo, duas armas de fogo e foi um tiroteio, provavelmente, o tiro
que vitimou a pastora deve ter partido de uma dessas armas e a perícia mostrará
no futuro”.
O advogado revelou que havia uma rixa
antiga entre as família e um irmão de Erisvaldo relatou já ter várias queixas
na delegacia, mas os ânimos se acirraram e terminou na morte na pastora. Para
Bender Nascimento, a atitude do delegado que apura o caso foi correta, sem precipitações
e é necessário o contraditório para garantir a defesa. “Se baseasse no
depoimento dos familiares da pastora e nos boatos do ‘ouví falar’ meu cliente
já estaria condenado”, finalizou.
Após dar seguimento ao depoimento nesta
sexta-feira (4), Erisvaldo foi ouvido e liberado.
Blog Central de Polícia, com informações
de Denivaldo Costa e Sotero Filho.
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