A identificação de uma carga com dispositivos para acionar
explosivos no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, chama a atenção das
autoridades aeroportuárias.
Os “timers” encontrados no terminal da Grande São Paulo
foram despachados a partir de Feira de Santana, na Bahia, e seguiriam para
vários estados do país.
O material entrou em combustão quando era embarcado e
assustou os funcionários do local.
A área foi isolada e o esquadrão antibombas da Polícia
Militar precisou ser acionado para desarmar o equipamento.
Os “timers” de explosivos são classificados como iniciadores
de fogo e, por lei, não podem ser embarcados em aviões – esses itens podem
entrar em combustão.
A delegacia antiterrorismo da Polícia Federal abriu um
inquérito para apurar como o material chegou até São Paulo.
O que se sabe é que o material não foi detectado pelos
equipamentos de raio-x dos aeroportos.
Para o perito em aeronáutica Daniel Calazans, a descoberta
reforça a necessidade de um controle maios das bagagens em voos nacionais: "Já
aconteceu de pessoas conhecendo a periculosidade do produto, transportam sem
essa noção, produtos que podem entrar em auto combustão, elétrico, gel,
líquidos. Ele podem sem saber colocar o voo em risco".
Os especialistas afirmam que a falta de controle de bagagens
despachadas coloca em risco todo o sistema aeronáutico brasileiro.
Esses “timers” encontrados em Guarulhos podem ser usados,
por exemplo, por quadrilhas para acionar explosivos contra caixas eletrônicos e
carros-fortes.
As informações são da Band News com imagem ilustração.
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