Uma operação deflagrada em conjunto pelas
1ª, 2ª e 3ª Delegacias de Feira de Santana, na manhã desta quinta-feira (6), cumpriu mandados de prisão e localizou três
pessoas acusadas de estelionato no ramo de telefonia no município. Os policiais
que participaram da operação denominada Off-line conduziram até o Complexo
Policial do Jomafa, Rafael de Souza Nicolau, 28 anos, Daniela Pereira da Silva
37, e Maria Elizângela Santos Souza, 32.
De acordo com o delegado Deivid Lopes, os
três captavam clientes para operadora de telefonia, mas com a realização de
contratos falsos repassavam chips para terceiros, gerando prejuízo para as
operadoras. “Os três indivíduos prestavam serviço para operadora de telefonia e
o serviço consistia basicamente na captação de clientes para realizar
contratos, contudo, identificamos que os contratos elaborados eram realizados
de forma fraudulenta. A maioria dos contratos era feita com documentos falsos
ou de terceiros, que não autorizavam a realização, de forma que gerava um
contrato para cadastramento de uma linha e posteriormente vendiam aquela linha
para terceiros que utilizavam sem ter nenhum vínculo com as operadoras”, disse
o delegado.Ainda de acordo com o delegado, os acusados repassavam chips até pela quantia de R$ 50, que eram utilizados sem limite. A operadora, por sua vez, cobrava dos clientes que não sabiam que o nome foi utilizado na fraude. A polícia foi acionada e passou a investigar o golpe e identificou os suspeitos.
O prejuízo junto à operadora não foi
calculado, mas o delegado foi informado que cerca de 100 contratos falsos foram
identificados.
Com as prisões temporárias decretadas
pelo juiz da 1ª Vara Crime de Feira de Santana, a operação foi deflagrada nos
bairros Cidade Nova, Alto do Papagaio e Centro.
O advogado Bender Nascimento,
representante de Rafael Nicolau, declarou que seu cliente nega as acusações e
que estava cumprindo metas estabelecidas pela empresa. “Ele nega a acusação e
afirmou que estava cumprindo as determinações estabelecidas pela empresa, que
era alcançar as metas e promover algumas ativações da Claro e da Tim”, informou.
Ainda de acordo com o advogado, nenhum
documento falso foi encontrado com seu cliente e a prisão temporária foi determinada
pela justiça para averiguar a situação.
Blog Central de Polícia, com informações
e fotos de Denivaldo Costa.
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