O Ministério Público Federal (MPF) tem até o próximo dia 25
de julho para apresentar as alegações finais, no processo que apura fraude na
campanha do desarmamento em Feira de Santana. O prazo foi estipulado pela juíza
federal Adriana Hora Coutinho de Paiva, que atua como substituta na ação.
O processo que apura a denúncia de fraude na campanha do
desarmamento tem entre os réus Clovis Nunes, ex-coordenador da ONG Mov Paz
Brasil, apontado pela Polícia Federal (PF) como mentor do golpe.
Clovis Nunes e outras seis pessoas, entre elas dois oficiais
da Polícia Militar (PM), foram denunciados pelo Ministério Público Federal
(MPF) acusados de fraudarem a campanha do desarmamento do Ministério da
Justiça. A operação Vulcano da Polícia Federal (PF) foi realizada em novembro
de 2013.
Nesta fase da ação, a defesa dos réus e o MPF estão
apresentando suas alegações finais. Em seu último despacho, a juíza federal
Adriana Hora Coutinho de Paiva também negou a retirada dos autos do cartório,
solicitada pela defesa de Elisclei Fontes Macêdo.
GOLPE
De acordo com a investigação da PF, o golpe era feito com a
inserção fraudulenta de dados de armas inexistentes no sistema “Desarma” para
gerar um pagamento. A PF apontou ainda o cadastramento de armas artesanais como
se fossem de fabricação industrial, a fim de gerar valores que podiam variar de
R$ 150 a R$ 400.
Os réus na ação penal são: Martinho Antônio Nunes, Robson
Santana de Souza, Elisclei Fontes Macedo, Carlos Alberto de Souza Nunes (irmão
de Clovis), Danilo Ferreira do Nascimento, além do próprio Clovis de Souza
Nunes.
O site Olá Bahia teve acesso ao despacho da juíza federal
Adriana Hora Coutinho de Paiva, mas não conseguiu conversar com a defesa de
nenhum dos acusados.
Por Fabrício Almeida, site Olá Bahia, com imagem reprodução.
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