O delegado-geral da Polícia Civil, Bernardino
Brito Filho esteve em Feira de Santana, uma semana após a posse do novo
coordenador regional, delegado Roberto Leal, e foi mais uma vez questionado
pelos repórteres sobre a transferência do delegado João Rodrigo Uzzum para o
município de Rafael Jambeiro. E, de novo, o delegado-geral alegou razões
administrativas e que não há perseguições contra o delegado transferido.
“Olha, eu tenho história na polícia, não sou
perseguidor. A decisão, foi uma decisão administrativa. Nós temos uma unidade
que é Rafael Jambeiro, precisa de delegado. Olhe, a gente tem que aprender que
em polícia, eu sou delegado-geral hoje, amanhã eu posso estar em qualquer
delegacia. Eu não ganho cabedal de conhecimento para isentar-me de qualquer
serviço”, declarou.
Bernardino Filho disse que na corporação tem
ex-delegados-gerais que preferiram voltar para suas unidades operacionais, mas
não citou o nome de nenhum para exemplificar.
Sobre declarações da vereadora Cíntia Machado,
de que há perseguição contra o delegado João Uzzum, o delegado-geral disse que
o papel dela é fazer política e o seu é polícia.
Em um dos trechos da entrevista concedida ao
repórter Sotero Filho, o delegado-geral disse que “a verdade é como o sol, ela
dissipa qualquer nevoeiro”. A comunidade de Feira de Santana está esperançosa
que o sol brilhe bem forte e que por trás desse nevoeiro seja encontrada a
verdade. Porque nas últimas entrevistas do delegado-geral, ele não tem
convencido.
Ainda que as mudanças sejam rotineiras na
Polícia Civil, ninguém conseguiu entender ainda como um delegado é exonerado do
cargo de coordenador-regional de um município com mais de 600 mil habitantes, e
transferido ‘a serviço’, na delegacia de Rafael Jambeiro, município com pouco
mais de 24 mil habitantes. Pelo jeito, a
geladeira continua funcionando.
Blog Central de Polícia, com informações e foto
de Sotero Filho.
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