Depois de perder a filha
assassinada, um pai aguarda há quase um ano pela liberação do corpo da jovem na
Bahia. Esse é o drama de um pai que perdeu a filha de 13 anos assassinada
e agora não consegue retirar o corpo da menina do Departamento Médico Legal.
Segundo o DPT (Departamento de Polícia Técnica), a identificação ainda não foi
possível, um sofrimento a mais para a família.
No dia 14 de dezembro
2014, Gleice Laina Silva dos Santos desapareceu na cidade de Cachoeira,
localizado a cerca de 100 km de Salvador. A família espalhou cartazes por
toda a cidade, na esperança de encontrar a adolescente.
Somente no dia 17 de
janeiro deste ano o corpo foi encontrado enterrado em um terreno baldio. A
tristeza e o drama da família estavam apenas começando. O corpo de Gleice está
no DPT de Santo Amaro, mas o exame de DNA, que vai atestar a identificação, é
realizado no IML (Instituto Médico Legal) de Salvador
Em nota, a assessoria de
comunicação do DPT informou que as características das amostras não
possibilitaram a obtenção de perfil genético satisfatório, por esta razão foram
liberados dois resultados inconclusivos. As novas amostras enviadas já foram
analisadas, contudo, houve a necessidade de repetição. Mas, a família diz ter
certeza que o corpo encontrado é sim de Gleice, pois uma sandália e um colar
feito pelo pai da menina dão essa certeza pra eles.
O DPT informou que o
corpo só vai ser liberado quando tiverem certeza científica necessária,
enquanto isso, o pai sofre dia apos dia, à espera de se despedir da filha.
FONTE: r7
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