16º BPM apreende material explosivo em Valente

No final da tarde de ontem (15), policiais militares da cidade de Valente receberam uma denúncia anônima, informando da presença de um caminhão - placa policial JVQ-5853, licença de Feira de Santana/BA -, em atitude suspeita, ao lado de um campo de futebol, nas proximidades da fábrica da VIA UNO e da APAEB, transferindo certo material para dois veículos – um Fiat Strada Fire, placa policial HAO-8624, licença de Valente/BA, e uma Toytota Hilux, cor preta, com licença de Feira de Santana/BA (demais dados ignorados).

Quando a viatura chegou ao local, um “chapa”, que estava fazendo o transbordo da mercadoria, disse aos policiais que estava arrumando a carga de cal que se encontrava mal acondicionada. Em número reduzido - apenas dois homens -, a guarnição voltou ao Pelotão, solicitando apoio a sede da 4ª CIA, situada em Conceição do Coité.

Ao retornarem, os policiais notaram que a Hilux havia evadido – um dos ocupantes foi identificado como sendo um homem vulgarmente conhecido como “Manoel”, da cooperativa dos garimpeiros de Nordestina -, estando apenas a Fiat Strada, carregada com 46 (quarenta e seis) caixas de explosivo, cada uma contendo 25 kg (vinte e cinco quilos), totalizando 1.150 KG (mil cento e cinqüenta quilos), que seria transferida para o caminhão e elucubrada pela carga de cal.

Fabrício Lima Azevedo, ou “Fabrício Lampião”, 31 anos, residente a Rua Pantanal, nº 95, Bairro Gabriela, Feira de Santana/BA, condutor do caminhão, Joseilton de Pinho Oliveira, o “Ito do Ouro”, 46 anos, residente na Rua Lomanto Junior, nº 51, Centro, Valente/BA, que conduzia a pick-up, e Luiz André Ramos de Oliveira, 30 anos, residente na Rua Alto da Petrolina, nº 126, Bairro Petrolina, Valente/BA, responsável pela transferência do material de um veículo para o outro, foram presos em flagrante.

Os envolvidos foram conduzidos até a Delegacia local e posteriormente para a de Conceição do Coité, sendo apresentados ao DPC Getúlio Queiroz Leal Paranhos Junior, delegado titular, e autuados de acordo com art.º 16, inciso III, da lei 10.826/2003 (possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar).

Os advogados da cooperativa e de um dos suspeitos informaram que a carga tinha saído do estado de Minas Gerais com destino ao Pará, e que parte dela seria deixada em Nordestina, onde a cooperativa utiliza para detonação de rochas no garimpo.

Fonte: Ascom/16º BPM, com fotos de Leandro Alves/Portal Bahia News.